terça-feira, 26 de junho de 2012

Do Japão à Coréia do Sul



O fascínio da minha geração (nascidos entre o final dos anos 80 e o início dos anos 90) pela cultura asiática começou com o Japão, graças a seus famosos desenhos chamados de anime. Desenhos como Cavaleiros do Zoodíaco e Sailor Moon marcaram época e, mesmo as crianças que posteriormente criaram um preconceito com relação aos animes, eram fãs inveterados das duas séries. Com o sucesso crescente dos animes ao longo dos anos, o Japão conseguiu, com sucesso, expandir sua influência no ocidente. Hoje o preconceito em relação a mangás e animes diminuiu e eles são vistos como produtos normais no mercado.             Conforme a minha geração cresceu, ela se dividiu em 2 grupos: os que gostavam de animes (otakus) e aqueles que abandonaram os animes e praticavam bullying contra aqueles que gostavam. Infelizmente, a realidade da época - cheia de preconceitos contra tudo que vinha do oriente - era essa. Gostar de anime era sinônimo de ser retardado. Hoje essa realidade já mudou um pouco, embora ainda haja esse dualismo. Mas o que importa nessa análise é o que aconteceu com o primeiro grupo ao longo dos anos.    Graças aos animes, o jpop (pop japonês) adentrou as casas de todos esses jovens e fez muito sucesso entre eles. Vale ressaltar que um dos artistas de jpop que fez muito sucesso entre os jovens foi a cantora BoA, que muitos nem sabiam mas é na verdade coreana, embora também cantasse em japonês. Sim, o início da hallyu wave (processo de expansão da cultura coreana) no Japão. Com o tempo, no entanto, a maior parte dessa geração começou a trocar os animes pelos live actions e filmes com pessoas de carne e osso. Não é que eles tenham parado de gostar de animes, mas apenas procuraram produtos novos no mercado que tivessem algo de diferente a oferecer. Digamos que já estavam entediados com os animes. Graças ao tédio dos otakus, em pouco tempo os jdramas, novelas japonesas, também viraram febre entre os antigos fãs de animes. Neste ponto, temos novamente uma dicotomia. Formam-se então 2 grupos: aqueles que continuaram fiéis à cultura japonesa e os que migraram para a cultura de outros países asiáticos. É interessante perceber que muitos migraram diretamente da cultura japonesa pra coreana, mas apenas há no máximo 4 anos, pois foi nessa época que a Coréia do Sul começou a exportar efetivamente sua cultura para o ocidente. Nesse meio tempo, muitos, como eu, migraram para a cultura de Taiwan e passaram a assistir aos twdramas. A diferença de qualidade e atuação entre jdramas e twdramas era notável, com estes sendo superiores àqueles. Os dramas taiwaneses viraram a nova febre dos ex-otakus, mas as músicas não fizeram tanto sucesso e não conseguiram conquistar o público dos dramas (exceto por mim e mais alguns gatos pingados que adoramos música taiwanesa).     
Novamente, o tempo leva ao ostracismo e os então fãs de dramas taiwaneses conheceram os kdramas (dramas coreanos).  O primeiro kdrama a que assisti foi Goong e, embora eu tenha adorado, não foi o suficiente para me fazer mudar definitivamente para kdramas. Mas uma coisa era fato! Se a qualidade cinematográfica dos twdramas era superior a dos jdramas, a qualidade das superproduções conhecidas como kdramas era incomparável. E, aos poucos, o público migrou para kdramas e a cultura coreana, seja aquele que continuava fiel aos japoneses ou aquele que migrou para os taiwaneses. E me arrisco a dizer que a cultura coreana chegou para ficar, pois os únicos países asiáticos com estrutura para concorrer com a Coréia do Sul são Japão e Taiwan. Muitos perguntarão: e a China, a futura nova potência mundial? A China, realmente, produz filmes excelentes, mas isso não se reflete em seus dramas que não chegam nem perto da qualidade cinematográfica e de atuação das produções coreanas. E não acredito que algum dia eles revertam essa situação, até porque não parece haver um real interesse na produção de dramas. Quanto à Coréia do Sul, não apenas suas séries conquistaram o público, mas também suas músicas. Na verdade, o kpop conseguiu conquistar mais fãs do que os kdramas e muitas pessoas que são fãs de kpop nem mesmo assistem a kdramas. Com músicas que agradam a todos os gostos, como baladas, pop “cute”, pop eletrônico, pop-rock e até mesmo pop-indie, o kpop conquista um público cada vez maior. São milhões de pessoas pelo mundo que idolatram os artistas coreanos e é claro que a indústria de entrenimento sul-coreana está aproveitando a oportunidade e levando seus artistas para fazer shows por todos os continentes. Eu, particularmente, espero que o kpop faça cada vez mais sucesso e que, um dia, eu tenha o prazer de ver SNSD e CNBlue fazendo shows no Rio, afinal já passei da fase de só gostar do que é underground, embora ainda só goste de coisas que a maioria não gosta, como música clássica, metal, pop europeu e pop asiático.                               
 Assim como tudo no mundo, os gostos das pessoas evoluem, lembrando, antes que alguém reclame, que evoluir não significa melhorar ou piorar, mas apenas uma mudança ao longo do tempo. E foi assim que o público que começou como fã de anime evoluiu para o público que idolatra cantores coreanos. Foi um processo que durou mais de 10 anos que na idade geológica não significa nada, mas na indústria do entretenimento pode ser considerado um longo tempo. Agora resta esperar e ver se a Coréia do Sul realmente chegou para ficar.

                   AKB48 (japonês)                                                     SNSD (coreano)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Queen In Hyun's Man

Sinopse (minha versão): Kim Boong Do (Ji Hyun Woo) é um acadêmico da Era Joseon partidário da rainha In-Hyun que, em posse de um talismã mágico, consegue se transportar para o ano de 2012 sempre que sua vida está em perigo. No futuro ele conhece a atriz novata Choi Hee Jin (Yoo In Na) que está interpretando a rainha In-Hyun em um drama.

Cast:
Eu comecei a ver esse drama porque sou fã da Yoo In Na, e foi realmente uma agradável surpresa. Diferente de todas as séries com viagem no tempo como tema, nesta o protagonista é capaz de viajar no tempo sempre que quiser, portanto vemos ele participando dos acontecimentos da Era Joseon  e do futuro a pleno vapor.
O casal formado por Hee Jin e Kim Boom Do é simplesmente o casal mais fofo e amoroso de todos os tempos de todas as séries já feitas no mundo. Não precisava nem de história, se só me apresentassem o casal eu já estaria satisfeita. Mas além de apresentarem o casal perfeito, ainda desenvolvem uma história perfeita com todos os detalhes trabalhados minuciosamente para oferecer ao espectador uma bela história de amor e aventura com pitadas de ação, em que não há um detalhe sequer que se possa contestar. O diretor e toda a equipe de roteiristas estão de parabéns. Essa foi a primeira série perfeita, sim perfeita, em todos os detalhes, a que já assisti.
Numa história como essa é difícil imaginar um final feliz. No entanto, depois de bastante drama no final da história, eles conseguem sim nos entregar um final feliz e que, apesar de um pouco forçado, fez todo o sentido.
Como a série só tem 16 episódios, o andamento da história é relativamente rápido, com muitos beijos e muita ação em praticamente todos os episódios. Há um pouco de tudo: comédia, drama, ação. Além disso, deve-se destacar a trilha sonora, que, apesar de não ter músicas viciantes, como um todo faz o papel de enfatizar as emoções passadas por cada cena. As escolhas musicais, assim como o roteiro num todo, foram bastante coerentes.
E de fã de Yoo In Na eu virei fã de Ji Hyun Woo também, que descobri nesse drama. Por sinal, não tem como terminar a série sem torcer pra que esses dois fiquem juntos na vida real. Hee Jin e Kim Boom Do deveriam ser eleitos o melhor casal de todos os tempos, embora, é claro, haja vários outros no páreo.



Infelizmente, a série foi exibida num canal de tv a cabo e por isso não teve a mesma importância dada a outros dramas, mas mesmo assim fez muito sucesso na Coréia do Sul.
Mais do que uma série com romance e aventura, Queen In Hyun's Man também é uma aula de história. Logo no início, já me interessei por toda a história da Era Joseon e fui pesquisar sobre a rainha In Hyun, o rei Suk Jong e Lady Jang Hee Bin. Mais do que entretenimento, essa foi uma série que contribuiu pra minha formação cultural e acadêmica, definitivamente. Parece piada, mas é sério. Eu realmente estudei a fundo sobre o reinado do rei Suk Jong. Se eu fosse historiadora em vez de bióloga, com certeza teria sido ainda mais útil.
Recomendo, portanto, essa série a todos, principalmente àqueles que gostam de romance, história e aventura. É uma ótima pedida e merece mais atenção.


Pequeno resumo sobre o contexto do reinado de Suk Jong na série para quem está perdido:
Eu não sei se um acadêmico chamado Kim Boom Do existiu realmente, porque não consegui achar nada sobre ele. No entanto, basicamente a história se passa na época em que o rei Suk Jong estava tentando retornar a então deposta rainha In Hyun à sua posição. A rainha In Hyun havia sido deposta em favor do filho de outra consorte do rei Suk Jong, a consorte Jan Hee Bin. Este filho seria coroado, após a morte o pai, mas o rei voltou atrás em sua decisão. No entanto, Jang Hee Bin tentou de tudo para impedir que In Hyun voltasse a ser rainha, culminando com o assassinato desta por alguém que todos julgam ser Jang Hee Bin, porque antes de morrer In Hyun aponta para um aposento onde Jang Hee Bin encontrava-se rindo e bebendo com outras pessoas. Suk Jong condenou, então, Jang Hee Bin à morte por envenenamento.


Onde assistir: http://viki.com

OBS: Só um adendo muito feliz! Os atores principais de Queen In Hyun's Man, Yoo In Na e Ji Hyun Woo estão juntos na vida real. Acabaram de assumir o romance publicamente praticamente numa cena de kdrama. Finalmente um casal que eu amo que fica junto na vida real!!! Ok, também teve Lee Min Ho e Park Min Young, mas eles já estão separados. Infelizmente, os 2 mal começaram o romance e Ji Hyun Woo terá que prestar serviço militar obrigatório a partir de julho. T.T Bom, espero que isso não atrapalhe o casal.

Love Rain


70s











































2012



Assim como Fashion King, conta com uma idol do SNSD (Girls Generation) como atriz e foi exibida na mesma época. Mas ao contrário de FK, Love Rain tem uma história consistente, muito bem trabalhada e com personagens cativantes. Exatamente por isso é difícil entender por que Fashion King teve uma audiência mais alta, na Coréia, do que Love Rain.
A sinopse é muito parecida com a do filme The Classic, tendo inclusive gerado polêmica de que a série seria plágio do filme. Em Love Rain um jovem casal se apaixona nos anos 70, mas , por desencontros da vida, não conseguem ficar juntos. Nos dias atuais, no entanto, seus filhos vão se apaixonar e repetir a história de amor dos pais, mas dessa vez terão a chance de mudar o seu final. No filme The Classic a sinopse é basicamente a mesma, embora os detalhes das tramas sejam diferentes. Plágio? Pode ser, mas a série tem uma qualidade bem superior.
Tanto o casal jovem dos anos 70 quanto os seus filhos em 2012 são interpretados por Yoona (SNSD) e Jan Geun Suk, que fazem um trabalho excelente na dobradinha, interpretando personagens com personalidades completamente diferentes, embora eu deva destacar que a atuação de Jan Geun Suk foi bem superior a de Yoona.


O 1o casal é formado por Yoon Hee (Yoona) e In Ha (Jan Geun Suk) que acabam envolvidos num triângulo amoroso com um amigo de In Ha. Essa 1a fase dura apenas 4 episódios, o que foi o tempo perfeito para introduzir o casal sem ficar chato, porque afinal o foco vão ser os filhos deles. Vale ressaltar a fotografia memorável e a perfeita retratação da Coréia do Sul dos anos 70.
Na 2a fase temos 2 casais principais, os pais agora interpretados por atores veteranos e os filhos, Ha Na (Yoona) e Suh Joon (Jan Geun Suk). Como é de se esperar, dentre muitos obstáculos, o principal é o amor dos pais. Felizmente depois de muita enrolação temos um final feliz para o 2o casal, com casamento e tudo. O 2o casal é o típico casal fofo que todo mundo quer ver junto, a ponto de torcer contra os pais quando estes atrapalham a relação deles.
O que também chama a atenção é a trilha sonora, principalmente as músicas gêmeas Sarang Bi, cantada por Jan Geun Suk, e Because It's You, interpretada por Tiffany do SNSD. São as típicas músicas em que não importa a cena em que sejam tocadas, vão te emocionar. É fato.
Esse drama foi uma megaprodução que chamou a atenção pelo elenco, a fotografia e a trilha sonora, mas que infelizmente não teve uma audiência muito boa na Coréia, embora esteja fazendo sucesso no exterior. Love Rain, definitivamente, merece atenção.

Onde assistir: http://dramacrazy.net
http://viki.com
http://mysoju.com
http://dramafever.com

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Flores do Oriente (The Flowers of War / Jīn líng shí sān chāi)


Sinopse (minha versão): A história se passa em 1937, quando o Japão invade Nanjing na China. Um agente funerário americano (Christian Bale) encontra refúgio numa igreja, se fazendo passar por padre, e protege as estudantes do local e algumas prostitutas. Juntos eles enfrentam os horrores da guerra e tentam escapar.

Directed by Zhang Yimou
    Christian Bale as John Miller
    Ni Ni as Yu Mo
    Zhang Xinyi as Shu
    Tong Dawei as Major Li
    Atsuro Watabe as Colonel Hasegawa
    Shigeo Kobayashi as Lieutenant Kato
    Cao Kefan as Mr. Meng
    Huang Tianyuan as George Chen
    Han Xiting as Yi
    Zhang Doudou as Ling
    Yuan Yangchunzi as Mosquito
    Sun Jia as Hua
    Li Yuemin as Dou
    Bai Xue as Lan
    Takashi Yamanaka as Lieutenant Asakura
    Paul Schneider as Terry

Antes de mais nada, estou tentando me recompor após me debulhar em lágrimas por mais de 2 horas. Vale lembrar que o filme é do mesmo diretor de Lanternas Vermelhas (1991), o que por si só já garante a excelente qualidade.
O filme já começou bem, pelo menos para mim, porque adoro filmes interraciais e havia chineses, japoneses e americanos presentes. As primeiras cenas são bastante chocantes e violentas, mas cumprem seu papel de retratar os horrores da guerra vividos pelos soldados. Uma das protagonistas, a estudante Shu, narra a história e conta como os chineses estavam despreparados para aquela batalha, inclusive usando tática de escudo humano!! Logo no início, a cidade é sitiada, os chineses derrotados e só sobra um soldado que, diga-se de passagem, é um dos grandes heróis do filme. Altruísta, salva um jovem soldado e as estudantes de serem estupradas e ainda mata dezenas de soldados, antes de encontrar seu destino fatal. Como um homem sozinho conseguiu tudo aquilo? Só em filme mesmo! 
O agente funerário John (Christian Bale) começa como um personagem devasso e ganancioso que, assim como a maioria dos homens em guerra, quer apenas se embebedar e deitar com prostitutas, mas a tentativa de estupro das estudantes por parte dos japoneses desperta algum senso de honra e um instinto paternal nele e, numa cena memorável, ele tenta protegê-las. Christian Bale desempenhou um ótimo papel, embora tenha sido a atriz Ni Ni (Yu Mo) quem roubou a cena.Yu Mo mostrou às meninas do convento que as prostitutas eram pessoas como quaisquer outras, ou até melhores, e nos emocionou milhares de vezes ao longo do filme. Yu Mo é a típica personagem originalmente inocente que, por tragédias da vida, acaba sendo obrigada a seguir um triste e terrível destino. Além disso, ela também salva Christian Bale de não ter com quem conversar, pois é quem fala melhor inglês e a maior parte dos diálogos do ator é com ela. 
Por sinal, Christian Bale é uma espécie de adendo para atrair mais público e agradar ao público ocidental. Vide o cartaz com o nome dele enorme em destaque sem nem mesmo o nome de Ni Ni aparecendo. Mas é óbvio que isso é só um detalhe. A presença de Christian Bale em nada atrapalha ou desmerece o filme, pelo contrário.
No mais, o garoto que cuida da Igreja também tem uma participação crucial, principalmente no final. Nenhuma das meninas do convento tem alguma importância individualmente, com exceção de Shu, que também nem aparece tanto assim. Mas o conjunto delas é crucial, pois é essa inocência delas que desperta os melhores sentimentos nos corações de vários personagens, como John, Yu Mo e as prostitutas, o menino do convento e o soldado do início. Várias pessoas se sacrificam para que elas possam escapar e viver uma nova vida, sem perder sua inocência.
A única coisa que me incomodou foi não saber o que acontece com a prostitutas e o menino no final, embora não precise ser muito esperto para deduzir, *SPOILER* mas eu me recuso a aceitar que todos tenham sido estuprados e morrido e que nem uma única alma tenha escapado. *FIM DO SPOILER*
Como esperado do diretor de Lanternas Vermelhas, a história e também a fotografia são memoráveis.Todos os detalhes foram minuciosamente trabalhados e nos proporcionaram um bom entretenimento. Triste, muito triste, mas excelente.

OBS: O título não foi traduzido ao pé da letra, mas pondo minhas aulas de chinês em prática, eu estava pensando sobre ele:  "Jīn líng shí sān chāi". "Shí san" significa 13, portanto eles omitiram o número 13. Não entendo por que fizeram isso, já que faz todo sentido, embora só vamos entender no final do filme. São 13 flores, 13 heróis que salvam as garotas do convento. Pôr o 13 na tradução não é primordial, mas teria sido interessante, pois quando chegasse ao final, a primeira coisa que o público pensaria seria "ahh, por isso o título". Já com os títulos "Flores da Guerra" ou "Flores do Oriente", o público pode pensar que se refere a todos os personagens do filme que sofreram com a guerra e não apenas aos 13. Mas enfim, não faz muita diferença no final das contas, já que o filme também tem outros heróis além dos 13.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Fashion King



Essa semana terminou um dos dramas mais estranhos a que já assisti em toda a minha vida, Fashion King. A história que tinha a premissa de um drama sobre designers e o mundo da moda acabou virando uma história sobre vingança, disputa por poder e psicopatas. Fashion King conseguiu o que nenhuma outra série na história mundial jamais conseguiu: fazer com que degostássemos de quase todos os personagens, inclusive os 4 protagonistas. Apesar disso, a série, que começou bem pacata e entediante, conseguiu nos entreter e conquistar aos poucos.
Quase abandonei esse drama no primeiro episódio, porque foi o pior episódio que já vi. O protagonista masculino (Young Gul) tinha tantos defeitos de caráter que se tornou insuportável. Os outros 3 protagonistas não ficam pra trás. Lee Ga Young parecia ser a típica protagonista inocente e sofredora que nos conquista no primeiro episódio, mas sua personagem foi se tornando indecisa e inconstante. Jae Hyuk, no início, dava pra aturar, porque ele era só um playboy mimado, mas aos poucos ele foi mostrando que na verdade era um psicopata capaz de tudo por poder, pela mulher amada e pra derrotar seus inimigos. Já Choi Anna era extremamente psicótica e obcecada pelos homens na sua vida, primeiro Jae Hyuk e depois Young Gul, mas também fazia de tudo para se dar bem, mesmo que isso significasse trair um deles. Young Gul começou como um playboy pobretão e egoísta que levava uma vida sofrida, mas, depois de começar a se dar bem no mundo da moda, foi levado à loucura pelo dinheiro, o poder e sua sede de vingança. Acho que só pelas descrições ninguém viraria fã de nenhum desses personagens, mas são estes os 4 protagonistas da trama.
Após um primeiro episódio caótico, a série começa a melhorar e nos conquistar aos poucos e lá pelo episódio 8 você provavelmente já estará viciado em Fashion King, por piores que sejam os personagens. 
Obviamente a história tem um quadrado amoroso entre os 4 protagonistas. Jae Hyuk, que era completamente obcecado por Choi Anna, encontra em Lee Ga Young sua nova obsessão. Young Gul gosta de Lee Ga Young, mas não admite por medo de se machucar. Lee Ga Young é completamente apaixonada por Young Gul e nunca dá reais esperanças a Jae Hyuk. E Choi Anna é preterida pelos 2 homens por quem é obcecada.
O grande problema desse drama é que eles esqueceram que a história era sobre jovens designers. Lee Ga Young, que era um prodígio e tinha o sonho de ser uma grande designer, do nada virou alguém que não sabia mais o que queria fazer e que botava questões pontuais acima do seu objetivo final.  No fim das contas, a história foi menos sobre design e mais sobre os podres dos bastidores do mundo da moda, com disputas por poder entre empresas, traições e até assassinatos. E, claro, muito personagem desequilibrado fazendo besteira.
Uma das personagens mais detestáveis da trama é Madame Jo que criou Lee Ga Young aos mesmos moldes da madrasta malvada da Cinderella, depois da morte da mãe de nossa protagonista. A mãe dela era a verdadeira dona da empresa que Madame Jo administra, mas, de alguma forma, Madame Jo conseguiu passá-la para seu nome e Lee Ga Young ficou sem nada. Mais pra frente, Young Gul recupera a loja para Ga Young, chegando a cogitar que Madame Jo possa ter matado a mãe dela, mas esse que poderia ter sido um drama para ser focado nos últimos episódios praticamente não sai do papel. Ela é ameaçada algumas vezes e cede a loja e nunca chega a pagar por todas as maldades que fez. 

*SPOILER BOMBÁSTICO*
Falando em lição de moral, nenhum dos personagens recebe alguma. No fim das contas, Choi Anna parece ter sido bem sucedida, apesar de ter ficado sem os 2 homens, mas ela parece estar melhor assim. Jae Hyuk acaba vencendo Young Gul, que foge pra New York, abandonando mais uma vez aqueles que dependem e gostam dele, porque é isso o que ele mais faz, assim como fizeram com ele. Ga Young, julgando ter sido abandonada, aceita o convite de Jae Hyuk para ir a New York com ele e voltar para a faculdade de moda. Obviamente Jae Hyuk esconde uma carta com uma passagem de avião que Young Gul mandou pra ela e, quando os 2 chegam juntos sorrindo, Young Gul vê tudo e protagoniza uma dramática cena, em que chora, esperneia e joga roupa pra tudo quanto é lado. Young Gul, na verdade, é o único que recebe uma lição por ter criado tantos inimigos ao longo do caminho. Numa cena a la Shakespeare, ele se encontra numa piscina em sua cobertura em New York, vestido com um casaco branco e peludo, simbolizando riqueza, e liga para Lee Ga Young dizendo que sente sua falta. Eis que aparece um homem desconhecido, aponta uma arma para a cabeça dele e dá um tiro certeiro no exato momento em que Lee Ga Young diz "também sinto sua falta".  QUE RAIOS DE FINAL É ESSE? 
Há muitas especulações em torno de quem teria matado Young Gul. O suspeito mais provável é Jae Hyuk que provou ser um psicopata total e, estimulado pelo pai que queria apagar Young Gul da história, poderia ter praticado tal ato. Madame Jo pode ter matado a mãe de Lee Ga Young, o que nunca saberemos, mas é improvável que tenha mandado matar Young Gul, já que ele já estava fora do mundo da moda e ela já tinha perdido a loja. Havia uns gângsters no início da história a quem Young Gul devia dinheiro, mas qualquer dívida que ele tivesse teria sido facilmente quitada com o dinheiro que ele tinha. E, pasmem, muita gente acha que foi Lee Ga Young, porque ela sorri ao falar que sente falta dele logo depois do tiro, como se não tivesse ouvido e seria impossível ela não ter ouvido. Mas a atriz desmentiu dizendo que no script não dizia nada. Mas é óbvio que não vai dizer, né, minha filha! A verdade é que nem os roteiristas sabem quem matou Young Gul. Eles só quiseram fazer um final bombástico e dramático. Mas não tem muito suspense... é bem óbvio que foi o Jae Hyuk que mandou matá-lo pra poder manter a Lee Ga Young com ele. O que seria surpresa é se Ga Young estivesse envolvida. 
*FIM DO SPOILER*

No fim, nenhum dos personagens aprendeu com seus erros. Supostos vilões ou, no mínimo, antagonistas conseguiram se dar bem e os supostos bonzinhos, que de bonzinhos não têm nada, não tiveram um final lá muito feliz. Depois de assistir a isso, fica aquela sensação de final de novela da Globo de que passaram a mensagem "o crime compensa". No mais, foram poucas as cenas que me emocionaram, talvez por eu não me importar com nenhum dos personagens, mas foram muitas as cenas que me deixaram perplexa com aquela cara de "que raios é isso?" .

Onde assistir: http://dramacrazy.net
http://viki.com
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quarta-feira, 16 de maio de 2012

My Black Mini Dress

Sinopse: My Black Mini Dress é uma história sobre 4 amigas de 24 anos que acabaram de se formar na faculdade. Yoo-min ainda não sabe o que quer fazer, mas de alguma maneira consegue um trabalho como escritora de apoio. Hye Ji está ocupada se divertindo e vivendo a vida como alguém da alta sociedade, mas acaba sendo descoberta um dia e se torna uma celebridade. Soo-Jin é a que tem mais inveja de Hye-Ji, pois, apesar de tentar muito, não consegue se tornar atriz. Min-hee tem pais ricos e vive sem preocupações, porém seus pais estão se divorciando e ela agora quer estudar fora do país.

Elenco: Yoon Eun-hye (Yoo Min)
Park Han-byeol (Hye Ji)
Cha Ye-ryeon (Soo Jin)
Yoo In-na (Min Hee)
Dong Ho
Lee Yong-woo

     Esse é um daqueles filmes que todo mundo que acabou de sair da faculdade deveria assistir. Basicamente retrata as dúvidas, indecisões e frustrações pós-faculdade por que todos passamos. E agora, o que fazer? Arranjar um emprego? Estudar no exterior? Fazer um mestrado? Uma nova faculdade? Ao mesmo tempo, você se afasta cada vez mais dos seus amigos, pois cada um segue um rumo diferente. Sempre tem aquela pessoa que tira a sorte grande, se destaca mais do que as outras no ramo profissional e é invejada por todos. Também há aquela pessoa perdida que não faz nem ideia do que vai fazer. Ou a desempregada que, por mais que tente e até saiba o que quer, não consegue arranjar nada. E a que vai fazer um mestrado ou porque quer se especializar ou porque simplesmente não tem perspectiva alguma. Essas típicas personagens da vida real são também as 4 protagonistas dessa trama.

        O filme, como não poderia ser diferente, tem início na cerimônia de graduação da faculdade de artes cênicas e uma festa pós-colação. As 4 garotas de 24 anos estão atônitas e só o que querem é festejar o início de uma nova vida, mas elas não imaginam que terminar a faculdade não traz felicidade. Dez meses depois, ainda estão perdidas, acabadas e só pensam em festas e compras. Entretanto, a falta de dinheiro começa a fazer diferença, menos para Min Hee, cujos pais são ricos. Yoo Min acaba aceitando um emprego de roteirista de apoio, Min Hee resolve que quer estudar no exterior, quando seus pais se divorciarem, e começa a estudar inglês. Soo Jin está falida e não é talentosa o suficiente, não conseguindo nem papel pequeno para as piores peças, mas consegue um emprego numa escola falsificando suas qualificações. Hye Ji, que nunca quis trabalhar, é descoberta por um olheiro e vira uma atriz famosa, mas tem que enfrentar as provações de uma novata. A crise dos 20 e poucos anos atinge a todas e deixa a amizade delas por um fio. Há outras subtramas na história, como o "romance" de Yoo Min e uma estranha amizade com uma garota que ela conheceu no colegial, um menino mais jovem que é apaixonado por Min Hee e o escândalo de Hye Ji.

       Obviamente, como isso é um filme, o final é relativamente feliz. Todo mundo encontrou uma estabilidade no caminho que seguiu mesmo que não esteja totalmente feliz, exceto por Yoo Min que termina o filme desempregada, o que não é ruim, já que leva um pouco de realidade ao filme. Mas pelo menos a amizade das 4 é renovada e permanece inabalável.

          Achei interessante fazer um review sobre esse filme, afinal também acabei de terminar a faculdade e me encontro na casa dos 20 e poucos anos. Me identifiquei um pouco com todas, menos Hye Ji, porque ela é a típica garota fútil e metida e é óbvio que eu não vou virar uma atriz mega famosa da noite para o dia. Aliás, por que o futuro mais brilhante teve que ser de uma garota como ela? No filme, até gosto dela, mas na vida real seria a típica garota que odiaria. Mas enfim... Me identifiquei com Soo Jin por causa da inveja que ela sente de Hye Ji, afinal sempre bate aquela inveja quando você vai checar seu amigo no facebook e descobre que ele agora é super bem-sucedido. E quem diz que não sente inveja está mentindo. Min Hee é mais parecida com o meu eu de antigamente, uma garota inocente, cheia de sonhos e expectativas. Já Yoo Min é mais parecida com o meu eu atual que, por mais que faça alguma coisa, parece que falta algo. Recomendo este filme a todos que acabaram de terminar a faculdade. Vale a pena! Não tem como não se identificar.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Dramas: Ver ou não ver? Eis a questão!

Tenho certeza de que todo mundo já começou a ver um drama e parou no meio por diferentes motivos ou então parou e depois de algum tempo voltou a ver. Afinal, o que nos faz desistir de ver um drama? E o que nos faz vê-lo até o final? Quais você simplesmente não conseguiu suportar e desistiu?
No meu caso, decidir se vou parar ou não de ver um drama é um processo que tem início com a perda de interesse pela série. Muitas vezes, depois de alguns episódios, os roteiristas conseguem torná-la interessante novamente, mas às vezes não conseguimos esperar e temos 3 opções: ou nos forçamos a continuar assistindo, ou paramos de ver por um tempo, ou simplesmente abandonamos.
Já parei de ver dramas por vários motivos, como excesso de armações do vilão, casal principal que fica separado por milhares de episódios, diversas situações absurdas que às vezes acontecem, más atuações etc...

1) DRAMAS EM QUE PULEI EPISÓDIOS

"Heading to the Ground" é um exemplo de série que irrita ao extremo. Apesar de ser uma série bonitinha de comédia romântica, as atuações serem razoáveis e o casal principal ter química, as ações do vilão são tão absurdas que o protagonista praticamente se transforma numa Maria do Bairro coreana. Só pra ter uma pequena noção, do 1o ao último episódio, o vilão faz o protagonista ser acusado de um crime que o vilão cometeu, destrói a carreira do coitado, quando o protagonista finalmente volta a jogar futebol o vilão compra o juiz no primeiro jogo dele, engana a garota de quem o menino gosta e a namora durante a maior parte da série, interna-o num hospício quando ele perde a memória, faz ele ser expulso do time de futebol, entre outras coisas. Eu não parei de ver a série, porque Go Ara linda era a garota principal, mas me deu nos nervos. O que eu fiz foi sair pulando os episódios em que o protagonista estava internado no hospício, porque eram insuportáveis. De qualquer forma, valeu a pena, pois o final é muito bom e toda vez que tocava a música da Taeyeon com a Sunny era lindo e eu aumentava o volume.

2) DRAMAS QUE PAREI DE VER

"Cinderella's Sister" era uma série que tinha todo o potencial pra ser um sucesso, mas muita gente, incluindo eu, perdeu o interesse e parou de assistir. Eu não sei explicar o que aconteceu exatamente. O plot era extremamente interessante e as atuações muito boas. Uma história moderna de Cinderella contada do ponto de vista da irmã "malvada". Nós vemos uma Cinderella extremamente mimada e irritante que só faz besteira. Talvez eu não tenha aguentado ver tudo pela falta de química entre o casal principal e porque a Cinderella e madrasta me irritavam. Realmente não sei...

"Marrying a Millionaire" é um exemplo de série que você NUNCA deve ver! O plot é ridículo, nem sei porque comecei a ver. Basicamente, é sobre um homem pobre que é contratado pra se passar por rico num reality show e a garota de quem ele gosta também participa do reality show. Quando acaba, eles têm que fingir que são um casal. Eu parei de ver assim que acabou o reality show, logo nos primeiros episódios. O protagonista é um chato de galochas e você com certeza vai torcer pra ela ficar com o PD Ji-Ha (Yoon Sang Hyun) em vez do protagonista, o que obviamente não vai acontecer. Portanto, DROP!

"Corner with Love" comecei a ver porque adoro a Barbie Xu, mas o que estragou esse drama foi o par dela, interpretado por Show Luo. Descobri que ele é um PÉSSIMO ator. Desde então, decidi nunca mais assistir a séries com ele. De qualquer forma, o plot também não era excelente, mas se o protagonista masculino fosse um bom ator e houvesse química entre o casal principal, eu teria conseguido assistir e até gostado do drama. DROP!

3) DRAMAS QUE PAREI DE VER POR UM TEMPO E VOLTEI

Os dramas dessa lista são simplesmente alguns dos melhores do universo que eu recomendo a qualquer um! Sinto até vergonha de admitir que, em algum momento da história, não estava gostando deles. Esses dramas são "Secret Garden" e "IRIS", que eu simplesmente amo, mas têm um defeito que toda série deveria evitar: começam muito bem, têm uma queda no rendimento por alguns episódios e depois voltam a ser maravilhosos. Foi exatamente isso que aconteceu com os 2 dramas. Foi uma parábola crescente, e quando os dramas atingiram o ponto mínimo eu desisti de assistir, mas comentários de outras pessoas me fizeram voltar a ver depois de um tempo e não me arrependi. Altamente recomendo essas 2 séries!

CONSELHO: Não há uma fórmula pra assistir apenas a dramas que te agradem, mas você, obviamente, deve ler a sinopse e ver se te interessa. E depois de começar a ver, tente assistir por pelo menos 5 episódios. Geralmente o primeiro episódio nunca é lá essas coisas, lembre-se disso. Mas lembrem-se de que existem séries que se encaixam no caso 3 e estas são um pouco complicadas na hora de decidir se continua a ver ou não, exatamente porque são uma parábola. Quando chega a parte chata da série, você nunca tem como saber por quantos episódios vai durar e se realmente a série vai voltar a ficar boa. Mas, pela minha experiência, se você esbarrar numa série do caso 3, vale a pena tentar.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Dream High 2: Quem será o novo K?



Dream High 2 já está no 6o episódio e até agora tem se mostrado uma série musical de qualidade. No post passado falei sobre as diferenças com relação à 1a temporada. Agora, especularei com relação aos possíveis candidatos à vaga do novo K, se é que haverá um K nessa temporada, mas o "K" a que me refiro seria nada mais do que o mais bem sucedido entre os personagens no final da série. Obviamente só estou considerando os 6 protagonistas, porque é praticamente impossível botarem um personagem secundário como K.

HaeSung (Kang Sora): A protagonista lembra um pouco Sam Dong (SooHyun) da 1a temporada, mas ao contrário dele, esta não tem o menor talento. Sam Dong era um talento nato e bruto que desenvolveu suas habilidades ao longo da história com a ajuda dos amigos e dos professores, mas ele era um prodígio: compositor, cantor e pianista nato e ainda por cima tinha o chamado "perfect pitch" que o ajudou muito depois da situação com a "surdez". HaeSung não é um talento bruto; a garota simplesmente NÃO TEM talento! No último episódio ela finalmente cantou direito, melhorou a respiração, não desafinou e semitonou pouquíssimas vezes, mas seu timbre é um dos mais feios que já ouvi em toda a minha vida. Não importa se ela é a protagonista e se passa por dificuldades durante a série, simplesmente não tem como ela virar cantora, seria forçar muito a barra. Mas ela mostrou que sabe tocar piano e compor (não tão bem quanto Yoo-Jin, mas já é alguma coisa). Mas como cantora a garota não tem futuro, a não ser que eles ponham a Kang Sora dublando a voz de outra cantora, fingindo que foi a melhora dela. Ou isso ou então eles vão fazê-la descobrir algum talento oculto, como a capacidade de atuar, o que seria bem interessante porque deixaria a Rian morrendo de raiva. XD

Yoo-Jin (Jin Woon): Na minha opinião, o personagem que tem mais chances e que mais merece ser o novo K. Também lembra Sam Dong, principalmente depois que os idols chegaram na escola, ele passou a ser renegado e visto com um certo preconceito, mas a diferença é que todo mundo reconhece o talento dele. É o mais talentoso dos 6 protagonistas: compõe várias canções maravilhosas em pouco tempo, toca guitarra maravilhosamente bem e canta muito bem também. Ele só não sabe dançar, o que atrapalha a ambição de ser um idol, mas o que ele quer ser é rockstar. Só que na Kirin Arts School vc tem que saber dançar. E já deu pra notar que tem algum drama com relação aos pais dele. Grandes dramas pessoais = grandes chances de ser o novo K. E de todos os 6, eu estou torcendo por ele! o/

Rian (Jiyeon): Ela é uma idol mas seu grande sonho é ser atriz. Só canta e dança porque garantiram a ela que se fizesse isso ela teria uma chance de se tornar atriz. Considerando a personagem em si, suas chances de ser o novo K são escassas até porque nem é o sonho dela ser uma cantora. Mas como é Jiyeon interpretando, Rian vem tendo mais destaque do que a própria protagonista, não porque ela seja uma atriz extremamente talentosa, mas porque o público é fanático por Jiyeon e a produção de Dream High sabe disso. Ela lembra Baek Hee e com certeza passará por poucas e boas e será bem sucedida no final, como todo mundo, mas K...sem chances.

JB (JB): Eu, particularmente, odeio o JB, então se ele for o novo K vou morrer de raiva. Mas vamos lá. Ele seria o 4o personagem com mais chances de ser o novo K, mas muito provavelmente vai acabar com uma carreira de sucesso como Jin Guk na 1a temporada, mas sem ser o mais bem sucedido de todos. Canta mais ou menos e dança muito bem. O típico idol e acabou. Por sua personalidade, seu egocentrismo e o jeito que trata certos personagens, não merece ser o novo K.

Nana (Hyorin): É a cantora mais talentosa e com mais potencial, afinal é interpretada por Hyorin. Mas ela não parece ter muita importância na história apesar de ser um dos 6 protagonistas. Muito difícil inventarem algum drama pessoal pra ela...a única coisa que consigo imaginar é ela perder a voz e ter que fazer alguma cirurgia. Isso meramente porque ela andava com uma dor de garganta nos últimos episódios, então posso estar exagerando. É a 3a personagem com mais chances de ser o novo K, mas só por causa do talento. Mas provavelmente ela vai continuar sendo uma idol até o fim e pronto.

Si Woo (Park Seo Joon): O personagem principal mais renegado da história. Até os personagens secundários aparecem BEM MAIS do que ele. Praticamente não aparece nos episódios, embora tenha 2 grandes possibilidades de história pra ele: um romance com Nana e sua relação conturbada com JB. Tenho esperanças de que ele comece a aparecer mais, mas é o que tem menos chances de ser o novo K, chances remotas, fato.

Editando o post após o término de Dream High 2:
No fim das contas, o novo K, ou seja, o mais bem sucedido de todos, foi Rian! Isso mesmo! Uma das que menos tinha chances ou merecia. Ela acabou sendo a vencedora do Super Idol, por incrível que pareça, e ainda por cima realizou seu sonho de ser uma grande atriz. A 2a mais bem sucedida foi HaeSung que descobriu o talento escondido de compositora e acabou virando diretora da Broadway. Yoo-Jin se tornou professor da Kirin Arts e faz rock nas horas vagas (não fica claro se ele é famoso ou não), JB se tornou produtor musical, Nana recuperou a voz e continuou sendo cantora muito famosa por seus duetos, Hong Joo também virou cantor, Si Woo só Deus sabe o que ele ta fazendo da vida além de andar atrás de Nana, Ailee acho que também continua sendo cantora mesmo sem o Super Idol, Soong Dong realmente não tinha nenhum talento musical mas aproveitou seus talentos de shaman e virou a guru oficial dos artistas. lol
O final de muitos personagens não ficou muito claro e eu também acho que foi um desperdício Yoo-Jin não ter sido o novo K. O final foi bem corrido, o roteiro da série muito mal trabalhado e fica a pergunta: afinal qual era o objetivo do diretor com essa série?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dream High 2: Primeiras Impressões

Sinopse (minha versão): Mais uma vez conta a história de jovens que sonham em se tornar popstars e estudam na escola Kirin Arts School. Elenco novo, só sobrou da 1a temporada JYP (o professor engraçado). A história começa com quatro dos protagonistas já sendo ídolos teen e os outros 2 estudando na Kirin Arts School, que perdeu toda a pompa e o prestígio da 1a temporada e se encontra em decadência por causa da negligência do novo diretor. Com a aprovação de uma lei ridícula que impede idols menores de idade de se apresentarem depois das 22h, dois ídolos burlam a regra e com isso prejudicam toda a companhia de que fazem parte. Por isso, a gravadora decide mandá-los pra escola e escolhem justamente a Kirin Arts School, resolvendo comprá-la e transformá-la no que era antes.

Cast:
Kang So-Ra as Shin Hae-Sung
Jinwoon as Jin Yoo-Jin
Park Ji-Yeon as Rian (HerShe)
Hyorin as Nana (HerShe)
JB as JB (Eden)
Park Seo-Joon as Si Woo (Eden)
Ailee as Ailee (HerShe)
Yoo So-Young as Park Soon-Dong
Kim Jin Soo as Park Hong-Joo
JR as Jung Ui-Bong
Jung Yeon-Joo as Lee Seul

Teachers:
Kim Jung-Tae as Lee kang-Chul
Kwon Hae-Hyo as Joo Jung-Wan
Park Jin-Young as Yang Jin-Man
Choi Yeo-Jin asAhn Tae-Yeon
Kahi as Hyun Ji-Soo

Diferenças com relação a 1a temporada:

1) Os personagens secundários de Dream High 2 têm maior importância e aparecem muito mais do que os personagens secundários de Dream High 1. Na 1a temporada, basicamente só apareciam os 6 protagonistas, os professores e muito raramente a irmã e o pai da Hye Mi (Suzy), o pai e os 2 amigos de Jin Guk (Taecyeon), a garota que dava em cima do Jason (Wooyoung) e os pais de Pil Suk (IU), Baek Hee (Eunjung) e Sam Dong (SooHyun). Em Dream High 2 há todo um elenco secundário de alunos do colégio, coisa que não havia na 1a temporada, em que todos os alunos do colégio, excetuando os protagonistas, não passavam de figurantes. Eram tão escassos os personagens secundários, que de vez em quando alguns dos protagonistas viravam secundários. Em Dream High 2 isso provavelmente não vai acontecer e o foco entre os protagonistas parece que vai ser bem dividido. Mas há um motivo bem óbvio para isso. Na 2a temporada eles estão apresentando vários trainees, como Ailee e JB, por isso eles têm que ter algum destaque.

2) O colégio está completamente mudado com relação à 1a temporada. É de assustar. Jogado às traças, desprestigiado, decadente!! Isso é o que se tornou a Kirin Arts School na regência do novo diretor, que por sinal é um personagem tão legal que não sei por que ele deixou isso acontecer com o colégio. Lembra como na 1a temporada aparência era essencial e a Pil Suk foi punida por ser gordinha? Pois é, no 1o episódio da 2a temporada, todos os estudantes da Kirin Arts School são extremamente relaxados com a aparência. Além disso, a maioria não sabe dançar e nem mesmo sabe muito sobre música (não me pergunte o que estão fazendo lá). O único talento real da Kirin Arts School até o momento é Yoo-Jin (JinWoon), excelente compositor, cantor e guitarrista, que não quer ser popstar e sim rockstar e é contra vários aspectos da indústria do entretenimento. No entanto, com a incorporação dos ídolos teen da girlband HerShe e da boyband Eden, muita coisa vai mudar.

3) Quatro dos protagonistas já são popstars e apenas dois deles ainda são aspirantes (engraçado que o mais talentoso deles está no grupo dos aspirantes, fazer o quê xD). Até agora só conhecemos direito 4 dos protagonistas (Kang Sora, JinWoon, Jiyeon e JB), mostrando que os outros 2 provavelmente terão papéis um pouco mais secundários (Hyorin e Park Seo-Joo).

4) Tem uma quantidade muito maior de números musicais por episódio do que Dream High 1.

5) Em Dream High 1 as músicas que predominavam nas performances eram as baladas, em Dream High 2 há mais música pop dançante.

6) Se Dream High 1 tinha uma história um pouco mais dramática, Dream High 2 parece que vai ser pura comédia, algumas vezes beirando o rídiculo (mas é bem engraçado xD).

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

It Started With a Kiss Vs. Playful Kiss

It Started With a Kiss, They Kiss Again e Playful Kiss são todas séries baseadas no mangá e anime Itazura na Kiss. It Started with a Kiss e sua sequência They Kiss Again são a versão taiwanesa. Já Playful Kiss é a versão coreana.
Eu costumava ser obcecada por séries taiwanesas até começar a ver mais dramas coreanos. Verdade seja dita, os dramas coreanos são mais bem feitos e normalmente mais coerentes, mas, neste caso, prefiro a versão taiwanesa à versão coreana. E olha que as duas são bem parecidas com relação às cenas e à história, porque ambas são bem parecidas com o mangá. No geral, com algumas exceções, preferi a atuação dos atores taiwaneses, e ainda tem o fato de a versão taiwanesa ter 2 temporadas e, portanto, não ter correria, ao contrário da coreana.

Sinopse (minha versão): A história básica de Itazura na Kiss, em qualquer uma das suas versões, é uma protagonista que, apesar de esforçada, é bem burrinha e só tira notas baixas, mas é apaixonada pelo protagonista gênio e extremamente frio e insensível. Ela entrega uma carta com sua confissão para ele, mas é rejeitada. No entanto, por causa de um terremoto, sua casa simplesmente desaba e ela e o pai vão morar com o melhor amigo do pai que é ninguém mais ninguém menos do que o pai do cara que acabou de rejeitá-la. A mãe adora a protagonista e faz de tudo para que seu filho e ela fiquem juntos. Conforme a história vai passando, os protagonistas se aproximam e passam por diversas provações até finalmente ficarem juntos.

Tendo em vista essa sinopse que explicita a história tanto de ISWAK quanto de Playful Kiss, podemos começar a comparar as 2 versões.

Ariel Lin (Yuan Xiang Qin) Vs. Jung So Min (Oh Ha Ni)
Só de olhar as fotos, posso falar o óbvio? Jung So Min é mil vezes mais bonita e graciosa do que Ariel Lin (apesar de eu eu ter postado uma foto em que a Ariel está linda, mas quem acompanha os dramas dela sabe...). O fato é que ambas são ótimas atrizes, mas eu particularmente sou fã de longa data da Ariel Lin. No entanto, tenho que admitir que em ISWAK a personagem de Ariel era muito, mas muito irritante. Eu sei que era pra ela interpretar uma garota burra e stalker, mas aquilo era demais. Já Jung So Min interpreta a personagem de uma maneira mais doce, sofisticada, menos caricata e nada irritante. No entanto, ao tentar mostrar o lado burro mas esforçado da personagem, ela simplesmente não é tão bem sucedida...não importa o quanto ela tente, ela não chega nem aos pés da burrice e do esforço da taiwanesa. Ponto pra Ariel nesse quesito, porque Oh Ha Ni pode agradar ao público muito mais do que Xiang Qin, mas falta à coreana a essência da personagem. Mas ainda assim, como eu disse, ambas foram ótimas interpretações.

Joe Cheng (Jiang Zhi Shu) Vs. Kim Hyun Joong (Baek Seung Jo)
Ai ai...o fato é que os dois são gatos! xD Ok, ok, mas isso todo mundo já sabe; ambos os atores são lindos e maravilhosos, maaaaaaaas, infelizmente, Kim Hyun Joong é um péssimo ator se comparado a Joe Cheng. Enquanto o 1o só tem 2 expressões e um tipo de interpretação em todos os seus dramas, o 2o é o rei das expressões e da interpretação. Kim Hyun Joong tentou, mas não conseguiu ser fiel ao personagem, não conseguiu passar a imagem de mau, totalmente frio e sem coração nem de um humano com suas falhas quando necessário, enquanto Joe Cheng nos impressionou com a sua interpretação. Joe soube ser frio, mau, apaixonado e carinhoso quando a cena pedia. Kim Hyun Joong simplesmente estava lá pra embelezar a paisagem e dar uma de cara perfeito e bad boy que fica com a mocinha (engraçado...acho que foi o mesmo que ele fez em Boys Before Flowers, exceto pelo fato de que nesse drama ele não fica com a mocinha). Enquanto Joe nos presenteava com atuações de dar calafrios, a atuação completamente sem sal e "expressionless" de Kim Hyun Joong não emociona nem as suas fãs mais devotadas, mesmo que elas digam o contrário. Quanto à química com as garotas, nem preciso dizer que Ariel + Joe são o casal que mais faz nossos coraçõezinhos pularem. Kim Hyun Joong e Jung So Min são compatíveis e fizeram um casal extremamente fofo, mas não chega aos pés de toda a emoção passada por Ariel e Joe. Tanto que esses dois fizeram ainda uma 2a temporada pra série e depois se reuniram novamente como casal em Love or Bread (que é uma bosta, mas enfim...o fato é que o casal fez sucesso xD).

Jiro Wang (Jin Yuan Feng) Vs. Lee Tae Sung (Bong Joon Gu)
Como eu sempre começo falando da aparência, devo dizer que não acho nenhum dos dois bonitos. E, particularmente, não gosto do trabalho de nenhum dos dois. No entanto, devemos considerar que o personagem interpretado por eles é feito pra ser irritante e se intrometer na vida do casal principal, então pelo menos eu tenho a tendência a não gostar de personagens assim. Não conheço muito do Lee Tae Sung, mas nunca gostei do Jiro Wang (é o que eu menos gosto do Fahrenheit), mas admito que ele é um bom ator. No fim das contas, Jiro conseguiu fazer com que sentíssemos pena de seu Yuan Feng e inclusive torcêssemos fervorosamente pra ele ficar com a Christine na 2a temporada. Já Lee Tae Sung não conseguiu o mesmo. Eu só rezava pra ele nunca aparecer e parar de atrapalhar os protagonistas. E nem deu pra ter uma história bonitinha com a Christine porque, ao contrário da versão taiwanesa, ela só aparece nos últimos episódios e a relação deles é totalmente corrida. Bom, é bem verdade que na versão taiwanesa tivemos a 2a temporada inteira pra ver o desenvolvimento do casal, mas o empenho e atuação do coreano não foram dos melhores.


Tiffany Xu (Pei Zi Yu) Vs. Lee Si Young (Yoon Hae Ra)
Cara, a Tiffany Xu é linda demais, enquanto a Lee Si Young não apenas é feia como mega plástica. Com relação às personagens, a coreana consegue ser ainda mais irritante e implicante do que a taiwanesa, mas em ambas as versões elas fazem um casal fofo com o veterano do clube de tênis e a gente fica torcendo pra elas desistirem logo do protagonista. Felizmente, na versão taiwanesa, ela leva logo um fora, mas na coreana fica a série inteira naquele triângulo amoroso e, como se não bastasse, ela não só é a jogadora de tênis que quer separar o casal principal como também a menina do casamento arranjado pra salvar a empresa!!! Dá pra perceber que a coreana enche bastante o saco a história inteira até finalmente levar o fora de vez e começar a dar bola pro veterano. De qualquer forma, são ambas boas atrizes e conseguem cumprir seu papel: nos irritar. =D

Cyndi Chao (Jiang Zhao Zi )Vs. Jung Hye Young (Hwang Geum Hee)
Eu pretendia juntar os adultos num só, mas a mãe do cara principal é uma das melhores personagens e tem um papel crucial na história, então tive que separá-la. As duas são excelentes atrizes veteranas e em ambas as versões são as mães animadas e malucas que endeusam a protagonista e querem ver os protagonistas juntos. Como vi a versão taiwanesa há muito tempo, não lembro direito da mãe dessa versão, mas a coreana eu vi agora e é perfeita. Como sempre, nos diverte e nos faz adorá-la!

Pai do protagonista: Zhang Yong Zheng (Jiang Ah Li) Vs. Oh Kyung Soo(Baek Soo Chang)
Pai da protagonista: Tang Tsung Sheng as Yuan You Cai Vs. Kang Nam Gil (Oh Ki Dong)

Nas duas versões os pais são grandes amigos de infância e é muito bonita a amizade entre eles. Como eu vi a versão taiwanesa há muito tempo, quase não lembro dos personagens adultos secundários (presto mais atenção nos jovens xD). Entretanto, como todos são veteranos e os papéis não pedem muito, tenho certeza de que cumpriram seus papéis tão bem quanto os coreanos, embora eu deva dar destaque a Kang Nam Gil, pai da Oh Ha Ni (protagonista de Playful Kiss). Eu o vi em outra série ("Who Are You"), em que ele tinha muito destaque e fez um excelente trabalho. Ele interpretava um cara que morreu e protegia a filha como fantasma usando o corpo de um outro cara. Com uma história triste dessas, ele ainda nos conseguia fazer rir e chorar quando era necessário!

Irmão do protagonista: Zhang Bo Han as Jiang Yu Shu Vs. Choi Won Hong (Baek Eun Jo)
Nas duas versões, o irmão é fofo, mas extremamente irritante e implicante, principalmente no início. Os atores das duas versões cumpriram seus papéis e seus trabalhos foram bem parecidos.

As amigas:
Petty Yan e Candice Liu Vs. Yoon Seung Ah e Hong Yoon Hwa
Cara, não preciso nem dizer que no quesito beleza as taiwanesas dão de mil a zero nas coreanas. Na versão coreana, botaram umas meninas bem esquisitas e escrachadas só pra protagonista se destacar no meio delas (ou pelo menos é o que eu acho). Em Playful Kiss (coreano), as amigas estão ali para...serem amigas. Pois é, elas não fazem nada além de cumprir o papel de boas amigas e ouvirem a protagonista chorar suas dores. No final, até tentam dar uma história pra elas e criam um romance bem forçado pra gordinha e uma carreira de sucesso pra magrinha (as 2 de baixo). Na versão taiwanesa, Petty Yan e Candice Liu (as 2 de cima) também cumprem o típico papel de amigas na 1a temporada, mas na 2a têm suas próprias histórias e uma grande relevância. Não lembro da história da Candice, pois acho que das duas amigas ela era a mais renegada, mas a Petty fica grávida de um personagem novo interpretado pelo Aarron Yan. Ela tem a chance de ter um dramalhão mesmo sendo personagem secundária e cumpre bem o papel.

Larisa Bakurova (Christine) Vs. Abigail Alderete (Christine)
Editando o post, porque finalmente achei o nome da atriz que faz a Christine coreana! xD
A Christine taiwanesa é milhões de vezes mais bonita, não há nem dúvidas, mas ao mesmo tempo acho que exageraram ao escolher uma atriz tão bonita, embora eu a adore. O problema é que essa garota é completamente surreal!! Você não encontra uma garota como ela andando por aí (pelo menos não no Brasil xD). Na versão coreana, a garota tem uma aparência mais normal e possível de se encontrar por aí na vida real.
Quanto à personalidade, a Christine coreana é menos maluca e não é tão fofa quanto a taiwanesa, provavelmente porque ela não teve tempo de desenvolver melhor a personalidade da personagem. A Christine taiwanesa é uma espécie de Xian Qin 2, só que bonita. E também não é pra menos, afinal, para o Yuan Feng se apaixonar por ela, só mesmo se ela fosse meio burrinha, maluca e engraçada, porém de bom coração e esforçada. Ou seja, Xian Qin 2. Parece que ele gosta de garotas com essas características. E parece até que a gente está vendo a história do casal principal se repetir com esses dois, exceto pelo fato de que ambos são meio estúpidos e não apenas um deles. De qualquer forma, é um casal fofo e divertido, pelo qual a gente se apaixona e torce. Particularmente, eu prefiro a Christine taiwanesa, mas não vou comparar atuações aqui, porque eu sei que a coreana só teve 2 ou 3 episódios pra desenvolver a personagem, enquanto a taiwanesa teve uma temporada inteira.
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Bom, então é isso. Quanto aos demais personagens, ou eles são secundários demais para serem mencionados ou então só apareceram na versão taiwanesa (ISWAK) que teve 2a temporada e, por isso, não tem o que comparar...
No geral, achei a versão taiwanesa bem mais elaborada e emocionante, mas acho que a coreana foi mais engraçada, tirando a protagonista. Ariel Lin era a parte mais engraçada da série taiwanesa (apesar de irritante às vezes), enquanto Jung So Min fez o papel de garota fofa nem um pouco engraçada. No entanto, o resto do elenco coreano compensou a falta de elemento cômico em Jung So Min. Ambas as séries tiveram seus pontos altos e baixos, mas foram dois dramas bons de assistir.

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