quinta-feira, 7 de maio de 2015

Destaques de 2014

Confesso que não assisti a muitos dramas em 2014, devido a vários problemas pessoais e até mesmo um certo desinteresse, mas hoje me bateu a vontade de fazer uma análise dos poucos que vi. Espero que curtam!

Pinocchio

Definitivamente a grande surpresa de 2014, Pinocchio diferenciou-se da maioria das minisséries por dar importância aos personagens secundários e não focar apenas no casal principal. Basicamente conta as aventuras de uma garota que não pode mentir e seu tio postiço na tentativa de virarem repórteres que buscam a verdade.
Além disso, o casal principal formado por Park Shin Hye e Lee Jong Suk tinha uma química excelente e em nenhum momento nos deram margem a torcer para outro cara ficar com a garota. E, finalmente, Park Shin Hye conseguiu dar um beijo decente! No entanto, apesar de o casal principal ser agradável, confesso que torcia mais pelo quase casal Yoon Yu Rae (Lee Yoo Bi) e o Capitão Hwang (Lee Pil Mo). Esses dois tinham uma química ainda maior do que o casal principal, mas, infelizmente, ficaram apenas no flerte. A personagem de Lee Yoo Bi também era o principal alívio cômico da série e fez um belo trabalho. 
Por dar espaço à maioria dos personagens secundários, o drama acabou fazendo com que nos apegássemos a vários personagens e não apenas aos protagonistas. Ponto pra série nesse quesito! 
Quanto à história, não poderia ser mais interessante! Repórteres passando por poucas e boas correndo atrás de histórias, armações por trás das matérias, manipulação por parte das redes de TV. E no final das contas, várias revelações sobre o que estava por trás do passado trágico de Lee Jong Suk. Se não foi o melhor drama de 2014, pelo menos foi o que mais me entreteve.
Nota: 9,5 (perde 5 décimos por causa do final aberto pra Yu Rae e o Capitão Hwang haha)

You're All Surrounded





Outro drama muito bom de 2014, também me agradou pelo mesmo motivo básico de Pinocchio: deu espaço a vários personagens secundários e não focou apenas nos protagonistas. Além disso, não tivemos triângulo amoroso finalmente e tivemos dois casais com muita química, de faixas etárias diferentes! Confesso que tive receio de Lee Seung Gi e Go Ara não terem química, mas aconteceu o completo oposto. E a presença de Cha Seung Won tornou a série perfeita, afinal, qualquer drama em que ele aparece está fadado ao sucesso, exceto Athena. 
Quanto à história, mais uma vez temos um protagonista masculino com uma história trágica que é salvo pelo amor da protagonista feminina e, no caso desse drama, também pela amizade com os colegas de trabalho. Lee Seung Gi é um gênio que se torna policial para se vingar, mas acaba descobrindo, sob a supervisão de Cha Seung Won e com a ajuda de Go Ara, que a vingança não vale a pena. O início da série é bem engraçado, com a entrada de 4 novatos na polícia, que ficam sob a jurisdição de Cha Seung Won. E claro que eles só se metem em encrenca, mas, com o tempo, tornam-se bons policiais. 
Ultimamente tenho curtido mais dramas que focam na história e em vários personagens do que aqueles que focam apenas no casal principal e em seus dramas. Por isso, You're All Surrounded também foi uma agradável surpresa pra mim.
Nota: 9,8

Liar Game (Versão Coreana)

Já fiz um post sobre a versão japonesa de Liar Game, por isso acho que não preciso explicar muito sobre a história. Basicamente, uma garota inocente (Kim So Eun) é obrigada a participar de um jogo de manipulação que oferece um prêmio em dinheiro, mas que também pode fazer com a pessoa termine endividada. Por ser completamente inocente e incapaz de mentir e manipular, a garota pede ajuda a um psicólogo e hacker gênio (Lee Sang Yoon) que acabou de sair da prisão. 
Na versão coreana, no entanto, eles mudaram o ar underground da série, ao fazerem com que o jogo fosse um reality show de televisão. Além disso, em vez de focarem nos jogos, nos mostraram muita ação e uma história macabra por trás do vilão e dos protagonistas. Foi interessante assistir a uma versão diferente com novidades, mas mataram a essência da série porque foram pouquíssimos os jogos em que o protagonista masculino participou e usou suas táticas super geniais. Pra quem viu o original, isso foi completamente frustrante, porque a graça de Liar Game era exatamente o protagonista masculino explicando cada jogo e sempre sendo infinitamente superior aos adversários, até mesmo quando apareciam adversários à altura. Na verdade, quem acaba assumindo esse papel é o vilão e apresentador do jogo que, posteriormente, vira participante do jogo. Por ser interpretado por Shin Sung Rok, ainda por cima, o vilão acabou roubando a cena. Como sempre, Shin Sung Rok nos presenteou com um vilão completamente psicopata de dar medo! 
Ainda prefiro o original japonês, mas a versão coreana vale muito a pena e entretém bastante!
Nota: 9,0

My Secret Hotel

Só comecei a assistir a essa série porque duas das minhas atrizes favoritas, Yoo In Na e Ha Yeon Joo, estavam nela. A premissa também era bem interessante. Vários assassinatos inexplicáveis acontecem em um hotel, deixando todos apreensivos. Cada um parece suspeito e esconde algum segredo.  
O problema foi que a história caiu no clichê da maioria dos kdramas: focar apenas no casal principal e no triângulo amoroso. Ao longo do drama, todo o suspense foi morrendo por causa das cenas açucaradas dos protagonistas. 
Yoo In Na intepreta uma garota extremamente doce e inocente e parecia estar fazendo uma reprise do seu papel em Queen In Hyun's Man, mas, infelizmente, com um protagonista masculino indigno que, por isso, nem me dei ao trabalho de pesquisar o nome dele. 
A resolução dos assassinatos, pelo menos, foi interessante, mas tão pouco destaque foi dado a toda a trama por trás disso que acabou não sendo muito chocante.
O que poderia ter sido uma excelente série, acabou chamando a atenção apenas pela trilha sonora que era bem diferente. Vale a pena conferir a OST! 
Nota: 7,0

Doctor Stranger

Há apenas uma palavra pra resumir esse drama: LOUCURA! Sério, o autor devia estar extremamente chapado quando escreveu isso. Cheio de furos e erros de continuidade, Doctor Stranger só prendia a atenção por causa do suspense envolvendo praticamente todos os personagens.
Apesar de ser com Lee Jong Suk, Park Hae Jin e Kang So Ra, tinha que ter a Jin Se Yeon, que não sabe atuar, pra estragar. Mesmo assim, ainda torci pra ela ficar com o Lee Jong Suk porque queria muito Kang So Ra e Park Hae Jin juntos. 
Apesar da história maluca, fiquei satisfeita com o final, ao contrário da maioria do público.
Nota: 6,5

Tomorrow's Cantabile

É impossível falar desse drama sem comparar com o original, Nodame Cantabile. A versão coreana deixou muito a desejar no quesito emoção e comédia. Sinceramente, não senti nenhuma emoção nas cenas em que eles tocavam, ao contrário de tudo que senti na versão japonesa.
Joo Won fez um ótimo trabalho como Chiaki, mas faltou a ele a frieza de Tamaki Hiroshi no início da trama. Chiaki muda ao longo da história, mas Joo Won já começou como um cara sensível demais. Não fez o menor sentido e impediu o crescimento do personagem.
Já Shim Eun Kyung, apesar de não ser engraçada como Nodame, fez um bom trabalho. E a vantagem dela era ser parecida fisicamente com Ueno Juri que interpretou Nodame na versão japonesa. Ao contrário de Joo Won, Shim Eun Kyung conseguiu evoluir ao longo da trama.  Só achei que o fato de ela ser menos estranha do que a Nodame atrapalhou a essência da personagem, o que é um pecado pra quem leu o mangá, viu o anime e viu o dorama japonês. 
A presença do violoncelista que NÃO EXISTE no original foi ridiculamente forçada só pra ter um triângulo amoroso. Ao mesmo tempo, a ausência do oboísta, Kuroki, com certeza atrapalhará uma possível segunda temporada em Paris. Afinal, quem ficará com Tanya? O violoncelista claramente foi posto para substituir o Kuroki que logo desiste da Nodame, mas, como ele acaba se tornando condutor, torna-se impossível ele ir pra Paris e ficar com a Tanya. Ou seja, ou Kuroki será abolido da história ou só aparecerá na 2a temporada que provavelmente não existirá, tendo em vista que o drama não fez sucesso. 
Quanto aos outros personagens secundários, pelo menos estes fizeram jus aos personagens originais. 
Nota: 7,0

Trot Lovers


Apesar de ser com Eunji, Ji Hyun Woo e Shin Sung Rok, foi um drama extremamente monótono, seguindo a velha fórmula de "dramalhão mexicano" e triângulos amorosos dos kdramas. O único destaque vai para Eunji cantando trot, porque o drama em si foi bem decepcionante. Foi interessante, no entanto, ver Shin Sung Rok interpretando um tipo diferente de personagem que não é psicopata nem vilão, apesar de ele ainda ter umas expressões um tanto assustadoras. haha 
Nota: 6,0

My Lovable Girl

Estrelado por Krystal e Rain, segue a velha fórmula dramalhão e triângulo amoroso, mas acabei até gostando. A história light foi até bonitinha, mas o grande destaque desse drama vai pra trilha sonora que, pra mim, foi a melhor de 2014. Só música boa, até porque Krystal interpretava uma compositora, por isso várias músicas foram compostas pro drama.
Nota: 7,0




Dear Sister

Único drama japonês da minha lista, na verdade, é um dos melhores dela. Basicamente conta a história de duas irmãs que não se dão bem e já não se veem há um tempo, até que a irmã mais jovem (Miskaki) retorna com um segredo e começa a morar na casa da irmã mais velha (Hazuki). O drama foca mais no relacionamento das irmãs do que no romance, o que nesse caso específico, foi um pouco frustrante porque torcia muito pra irmã mais nova, Misaki, e o amigo dela, Eito, ficarem juntos, mas havia poucas cenas deles juntos. Aliás, um dos pontos altos da trama é justamente saber se Eito finalmente consegue conquistá-la no final, por isso não vou estragar a surpresa. Há também um personagem extremamente irritante, o irmão mais velho de Eito, que vocês provavelmente odiarão tanto quanto eu. Gostei muito da história e só lamento que tenha sido tão curta!
Nota: 9,0






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