Como já faz muito tempo que não posto no blog, resolvi fazer uma postagem única com os dramas que fizeram sucesso até agora em 2013 e até mesmo alguns previstos para estrear.

The Heirs

EDITADO: Era um dos dramas mais esperados de 2013 por ser da escritora Kim Eun Sook. Conta com um elenco de estrelas, como Lee Min Ho, Park Shin Hye, Kim Woo Bin, Choi Jin Hyuk, Kang Min Hyuk e Kang Ha Neul. Vários produtores de outros dramas reclamaram que convidaram atores, mas eles recusaram porque iam aparecer em "The Heirs", que seria uma mistura de "Gossip Girl" com "Boys Over Flowers". Pode-se dizer que Kim Eun Sook simplesmente "roubou" praticamente todos os atores que estavam em voga naquele momento, impossibilitando que eles aparecessem em séries que estreariam antes. 

Com tanta propaganda em torno do drama e dos atores, podíamos apenas esperar que não fosse decepcionante, mas o que Kim Eun Sook fez foi reunir todos os atores jovens e bonitos numa série fraquíssima para atrair público. O casal principal formado por Park Shin Hye e Lee Min Ho não tinha a menor química e coube aos vários casais secundários que não tiveram chance de se desenvolver as cenas mais fofas e românticas da história. Infelizmente, o drama tinha vários atores bons e os desperdiçou. Focou apenas no casal principal e seus dramas, enquanto os outros personagens não foram desenvolvidos. Uma pena! Pelo menos vi vários dos meus atores favoritos num mesmo drama. 

Gu Family Book 

Definitivamente um dos maiores destaques de 2013, "Gu Family Book" provavelmente conseguiu entrar para a história dos kdramas, ou pelo menos para a história dos idol-dramas. Drama histórico, apostou no sobrenatural e amor impossível como fórmula infalível e conseguiu ser uma das séries mais bem sucedidas de 2013. Contando com Lee Seung Gi, Suzy e um elenco de veteranos renomados, ainda revelou grandes atores como Choi Jin  Hyuk, Lee Yoo Bi e Yoon Se Ah, que ainda não eram tão conhecidos do grande público. Tal foi o sucesso que Choi Jin Hyuk já faz parte de uma seleta lista de atores em destaque e foi requisitado para "The Heirs". 

Os atores, definitivamente, fizeram um trabalho incrível nesse drama épico, mas deve-se destacar a fotografia e os efeitos especiais impecáveis. Se fosse um filme, provavelmente ganharia muitos prêmios em festivais. 

I Hear Your Voice

Provavelmente o drama de maior sucesso de 2013 (antes de estrear "My Love From Another Star" em dezembro), "I Hear Your Voice" contou com um elenco de atores excepcionais para retratar uma história que se passa no cenário da advocacia coreana. O mais interessante são, realmente, os casos levados à corte e como os defensores públicos e promotores se comportam. Além disso, conta com um toque de sobrenatural, já que o protagonista, interpretado por Lee Jong Suk, é um estudante que consegue ler mentes. Isso somado às habilidades de Lee Bo Young (defensora pública) faz dos dois um time infalível. Deve-se destacar também as atuações dos veteranos Jung Woong In, que interpretou brilhantemente o vilão serial killer, Yoon Sang Hyun, que infelizmente teve um papel menor do que deveria, e da atriz Lee Da Hee que, de extremamente irritante no drama "Birdie Buddy", conseguiu nos emocionar com uma personagem de múltiplas facetas em "I Hear Your Voice". O único detalhe que não me agradou foi o romance entre os protagonistas: um estudante de colegial e uma advogada com mais de 30 anos. No entanto, isso é minha opinião pessoal. No mais, a série é excelente e há muitos outros fatores para atrair o público.

That Winter The Wind Blows

Outro drama com recordes de audiência, "That Winter The Wind Blows" é um melodrama e, portanto, agrada apenas a um público específico. Baseado num dorama japonês, a história do vigarista que se faz passar por irmão de uma milionária cega e se apaixona por ela atraiu a atenção do público, que torceu por um final feliz. Como é de se esperar, a história foi feita para nos fazer chorar litros de lágrimas, mas parece que o público coreano realmente adora um melodrama. Pessoalmente, ainda prefiro os melodramas japoneses. Apesar de a qualidade cinematográfica dos coreanos ser infinitamente maior, simplesmente não consigo ser fã dos melodramas coreanos. Aconteceu com That Winter, aconteceu com I Miss You...simplesmente não entrei no clima dessas séries. No caso de I Miss You, nem consegui terminar de assistir. No mais, That Winter é uma excelente história, mas que só agrada aos fãs de melodrama coreano.

Heartless City

Em meio a tantas séries que cismam em repetir a mesma fórmula, aparece um drama de ação que não é cópia de "IRIS" ou "City Hunter". Com Nam Gyu Ri e Jung Kyung Ho, o drama que conta a história de policiais infiltrados em cartéis de drogas conseguiu atrair um público diferenciado, cansado das mesmices dos kdramas. No entanto, enganou o público com seus trailers e a sinopse que afirmavam que haveria muito romance tórrido entre os protagonistas. O romance realmente foi tórrido e os protagonistas tinham uma química incrível, mas quase não havia cenas entre eles, o que prejudicou bastante a credibilidade de certos aspectos da história. No entanto, se você só estava vendo pelas cenas de ação, provavelmente ficou satisfeito.

IRIS 2

Continuação do drama "IRIS", obviamente foi inferior ao primeiro, mas milhares de vezes melhor do que o spin-off "Athena". No geral, o grande destaque do drama foram os personagens norte-coreanos. Com exceção de Baek San, que também aparece na 1a temporada, os sul-coreanos não chegavam nem perto de despertar a nossa atenção. O casal principal, ao contrário do primeiro "IRIS", falhou completamente em desenvolver alguma química em cena. A parte boa do casal ruim foi que pudemos curtir mais a história, sem nos preocupar se eles estavam separados por milhares de episódios ou se algum deles ia morrer. Em "IRIS", sofremos com todas as separações dos protagonistas e com todas as dificuldades por que eles passavam. Na sequência, estava mais preocupada com Yeon Hwa e Joong Won (os norte-coreanos principais). Já Baek San foi, definitivamente, o grande destaque da 2a temporada. Com o desenvolvimento maior de seu personagem, descobrimos seu passado e, com o tempo, o personagem odiado da primeira temporada passou a ser, pelo menos, digno de pena. 

School 2013

Uma das sequências do famoso drama "School", fez bastante sucesso devido ao "bromance" entre os personagens de Lee Jong Suk e Kim Woo Bin. Aliás, lançou esses dois atores ao estrelato. Retratou bem dramas como violência doméstica, bullying, brigas entre amigos, vestibular etc. No entanto, como drama escolar falhou no principal: romance. Fãs malucos pediram aos roteiristas que cortassem a linha romântica que aconteceria entre Lee Jong Suk e Park Se Young e, no fim das contas, tivemos uma série escolar sem romance. Sério mesmo? Alguém já viu ensino médio sem romance? Apesar de ser bom, meu troféu drama fail do ano iria para "School 2013", com certeza. Um drama que queria tanto retratar a realidade e falhou em mostrar a maior realidade da vida colegial, o romance. 

The Master's Sun

Sou suspeita pra falar, porque esse foi meu drama favorito de 2013, mas vamos lá! Com uma das maiores audiências do ano e talvez o 2o ou 3o drama de maior sucesso de 2013, tem como ponto de partida para o sucesso o fato de ser um drama das irmãs Hong, que escreveram sucessos como "My Girl" e "The Greatest Love". "The Master's Sun" aposta numa fórmula nova para kdramas, mas não tão nova assim, se considerarmos que a premisa é parecida com a do filme "Chilling Romance". Como série de terror, comédia, drama e romance, não decepcionou em nenhum momento e destacou-se desde o início, graças à perfeita química do casal principal. Conta a história de uma mulher que já foi radiante e popular no passado, mas cuja vida muda completamente após um acidente. Depois disso, ela passa a ver fantasmas e, apesar de ter aprendido a conviver com eles, sofre de insônia e ainda se assusta com alguns. Até o dia em que ela conhece o dono de um shopping center e, quando toca nele, os fantasmas desaparecem. Obviamente, a protagonista passa a persegui-lo e os dois desenvolvem uma estranha relação de interesses que, claro, culminará com romance. 

Para aqueles que já assistiram a "The Greatest Love", das mesmas autoras, a atriz principal é a mesma, só que dessa vez a personagem dela não é irritante. Pelo contrário, dessa vez a atriz Gong Hyo Jin interpreta uma protagonista bem carismática, meiga e agradável. O protagonista masculino é interpretado por outro ator, mas a personalidade, o jeito de falar e as expressões faciais de seu personagem são iguais às do ator principal de "The Greatest Love". 

Who Are You

Outro drama sobre uma mulher que vê fantasmas, não é tão bom quanto "The Master's Sun", mas segue basicamente a mesma fórmula. A cada episódio, a protagonista ajuda um fantasma diferente, mas, no caso desse drama, ela é policial. Não chegou nem perto de fazer sucesso, uma vez que a atuação de Taecyeon foi terrível e a protagonista tinha mais química com o ex-namorado fantasma do que com ele. No entanto, ponto para Taecyeon por estar atuando bem melhor do que em "Dream High", apesar de seu personagem ser irritante do mesmo jeito.

(Obs: Há outro drama, com Go Ara, chamado Who Are You. Portanto, cuidado para não confundi-los.)

Good Doctor

Nessa temporada de dramas, os roteiristas estão definitivamente apostando em fórmulas novas. Good Doctor é, sim, uma série médica e não há nada de novo nisso. No entanto, o protagonista (Joo Won) é um médico autista e gênio!!! É isso mesmo! A história é uma mistura de drama, romance, superação, pitadas de comédia e, claro, casos médicos. O romance entre ele e uma outra médica ultrapassou barreiras, superou preconceitos, sendo um dos detalhes mais lindos desse drama. Com certeza, uma história diferente que merece atenção.

You're The Best, Lee Soon Shin

Um típico drama familiar, que exagera no que sabe fazer melhor: drama familiar. (Não, não foi uma piada.) Quem tiver interesse em aprender mais sobre os family dramas, leia minha postagem sobre "Ojakgyo Brothers". "You're The Best, Lee Soon Shin" é uma série razoável,  mas exagera na quantidade de personagens femininas malucas (uh, que isso, elas estão descontroladas!). Além disso, há muita enrolação nos dramas das duas mães da Lee Soon Shin (IU) e a história só começa a alcançar um ritmo mais acelerado e interessante depois da metade. Considerando que são 50 episódios, é difícil ter paciência para assistir a essa série se você não for fã da IU ou, no meu caso, da Yoo In Na. 

Monstar

Um drama musical sobre a vida colegial interessante, que não é cópia de "Dream High". Lançou ao estrelato o ator Kang Ha Neul e a cantora Da Hee da banda Glam que, por sinal, foram o grande destaque do drama. A protagonista rookie Ha Yeon Soo fez um péssimo trabalho e, provavelmente, eu espero, nunca mais fará uma protagonista na vida. 

Dating Agency Cyrano

Drama divertido, provou definitivamente que Sooyoung do SNSD é uma boa atriz, se você ainda não estava convencido disso depois da atuação dela em "The Third Hospital". O grande destaque vai mesmo para os casais arranjados pela agência; cada um dos casos foi bem interessante. O casal principal foi um tanto decepcionante, mas felizmente havia outro casal bonitinho, embora não aparecessem muito (Hye Ri e Moo Jin). 

Sinopse: O drama foca nas vidas de 6 amigos, desde o ano de 1997 até 2012, mostrando sua vida cotidiana, com seus dilemas amorosos, brigas, encontros e desencontros. São retratados várias situações e objetos característicos do final dos anos 90, como o início da cultura kpop e seus fãs fanáticos, fitas cassete, vídeo cassete, tamagotchi etc. 

Cast

Main Cast

·        Jung Eun Ji as Sung Shi Won

·        Seo In Guk as Yoon Yoon Jae

·        Shin So Yool as Mo Yoo Jung

·        Hoya as Kang Joon hee

·        Eun Ji Won as Do Hak Chan

·        Lee Shi Un as Bang Sung Jae

Extended Cast

·        Sung Dong Il as Sung Dong Il (Shi Won’s father)

·        Kang Kyun Sung as young Dong Il (ep.9)

·        Lee Il Hwa as Lee Il Hwa (Shi Won’s mother)

·        Park Cho Rong as young Il Hwa

·        Song Jong Ho as Yoon Tae Woong (Yoon Jae’s brother)

·        No Ji Yeon as Jang Dan Ji

·        Jung Kyung Mi as Kyung Mi / Eun Dok Ki

·        Sun Ah as Sun Ah Eun Gak Ha

     "Answer Me 1997" é, na verdade, uma série genial. Com uma premissa relativamente simples, conquistou fãs de todas as gerações, e tornou-se uma das séries mais aclamadas de 2012. A história começa mostrando seis amigos que estão num encontro de ex-alunos do colégio onde estudaram no ensino médio. A partir daí, o enredo começa a ser contado em flashbacks e flashforwards, o que é um pouco confuso nos primeiros episódios, mas depois de se acostumar você percebe que essa realmente foi a melhor maneira para retratar uma história que dura 16 anos, sem ficar cansativa. 

      Para muitas pessoas (como para mim), essa foi uma série nostálgica por retratar o final dos anos 90, uma época mágica que não volta mais. Rever objetos como tamagotchis, fitas cassete, walkman, video cassete e as antigas televisões foi o que primeiro chamou minha atenção na série e, provavelmente, da maioria. Reviver o final dos anos 90 foi um dos motivos que levou várias gerações a começarem a assistir a essa série, mas o que manteve a audiência foram os personagens cativantes e a história envolvente.

      Nesse grupo de amigos temos todo tipo de personagem: a imatura, a romântica, o gênio, o tímido, o sensível e aquele que só fala em mulher mas nunca consegue uma namorada. E são esses personagens que nos cativam a cada episódio e nos conectam à história de uma maneira inimaginável. Além disso, o drama inovou por ter como um dos personagens principais um gay, que se apaixona justamente pelo protagonista masculino. Sem contar que temos as fãs de boybands retratadas nas duas garotas principais, que são amigas mas são fãs de bandas rivais, o que provoca várias brigas entre elas. É bem verdade que o mundo ocidental não tem tanta experiência com boybands e girlbands como os coreanos, mas não devemos esquecer que os anos 90 foram o auge das únicas boybands e girlbands que fizeram sucesso no ocidente, como Spice Girls e Backstreetboys. Portanto, mesmo esse fanatismo por boybands é nostálgico para os fãs ocidentais dessa geração. No entanto, no caso da protagonista Shi Won, é um fanatismo bem exagerado mesmo, beirando um comportamento que os coreanos chamam de sasaeng. Os fãs sasaeng são fãs extremistas que perseguem seus ídolos e fazem coisas absurdas para chamar a atenção deles. Numa das cenas, Shi Won chega a escrever o nome de seu ídolo com sangue após furar o dedo.

      Como não poderia deixar de ser, também há muito romance na história. O casal principal é formado por Shi Won e Yoon Jae que são amigos desde a infância. Enquanto Yoon Jae, ao entrar na adolescência, percebe que ama Shi Won, esta não faz a menor ideia dos sentimentos de seu melhor amigo. Isso e a interferência do irmão dele na relação dos dois faz com que eles se afastem após o final do ensino médio e só se reencontrem em 2005, quando finalmente começam a namorar.

     O outro casal é constituído por Yoo Jung, a melhor amiga da protagonista, e Hak Chan. Este é tímido e nada perceptivo quanto aos sentimentos de sua namorada, enquanto aquela é extremamente indecisa e impaciente. A relação dos dois é sempre muito instável e, depois de muitas separações, eles finalmente estão para se casar em 2012. 

     Além disso, na reunião de 2012 tomamos conhecimento de que Shi Won está grávida e de que ela já está casada, mas o mistério de quem é seu marido permanece até o último episódio, atraindo ainda mais a atenção dos espectadores. Seria Yoon Jae ou o irmão de Yoon Jae? O mais frustrante é que eles dão várias dicas que apontam para cada um dos dois, por isso é impossível descobrir. É esperar pra ver, mas vale a pena.

    No fim das contas, esta acaba sendo uma história simples, contada de forma criativa, retratando a vida cotidiana de personagens que lembram pessoas reais. E talvez essa tenha sido a fórmula do sucesso. Nem sempre são necessários dramas épicos, cheios de efeitos especiais, reviravoltas e personagens muito complexos para conquistar o público. E Answer Me 1997 está aí para provar que, às vezes, uma história simples ainda é a melhor fórmula. 

         Ojakgyo Brothers faz parte de um tipo peculiar de drama coreano: o drama familiar. Os "family dramas" são séries mais compridas que retratam a vida cotidiana dos personagens e não se concentram apenas nos protagonistas. Lembra a fórmula das novelas brasileiras e mexicanas, com muitos episódios e milhares de personagens e histórias secundárias, diferenciando-se da maioria das séries coreanas que não passa de 20 episódios. Ojakgyo Brothers, por exemplo, é uma série de média duração com 58 episódios, mas existem "family dramas" com mais de 100.

         Para aqueles já acostumados a séries com poucos episódios e poucos personagens relevantes, Ojakgyo Brothers pode ser um pouco cansativo. Eu mesma pulei algumas cenas, geralmente as com os personagens mais velhos que sempre são mais monótonas. Além disso, eu assisti a essa série bem lentamente, algo que nunca faço. Mesmo sendo um ótimo drama, levei alguns meses pra terminar por causa do excesso de episódios. Às vezes eu assistia a uns 10 episódios em poucos dias, mas de repente vinha algum episódio mais pacato que me desanimava a assistir o resto e eu acabava dando um tempo na série por 15 dias ou até mais. Até o meio da série, o ritmo é realmente bem lento e se você quiser assistir tem que estar preparado para isto. Mas, sim, vale a pena assistir a esse drama. Todos os casais principais são interessantes, todos os personagens mais relevantes são apaixonantes, a história é muito consistente e não peca em nenhum detalhe, por ser um "family drama" vemos mais situações que poderiam acontecer na vida real etc.

 

Sinopse (minha versão):

A mimada Baek Ja Eun perde o pai e todo o seu dinheiro e só o que resta é uma fazenda que foi emprestada por 10 anos a família Hwang. No entanto, o chefe da família nunca contou a eles que a fazenda era emprestada e, quando Baek Ja Eun aparece reclamando a fazenda Ojakgyo, muitos problemas surgem. Quando o contrato de empréstimo da fazenda desaparece, Baek Ja Eun se vê obrigada a conquistar Park Bok Ja, a mãe dos quatro herdeiros da família: Tae Shik (o mais velho e fisioterapeuta), Tae Bum (repórter), Tae Hee (policial) e Tae Pil (o mais novo). Cada um deles se envolve em romance com alguma garota da série. Ajudada por Tae Hee, Baek Ja Eun consegue virar o mais novo membro da família.

Cast

• Uee as Baek Ja Eun
• Joo Won as Hwang Tae Hee
• Ryu Soo Young as Hwang Tae Bum
• Choi Jung Yoon as Cha Soo Young

Hwang family

• Kim Yong Rim as Madam Shim
• Baek Il Sub as Hwang Chang Shik
• Kim Ja Ok as Park Bok Ja
• Jung Woong In as Hwang Tae Shik
• Yun Woo Jin as Hwang Tae Pil
• Park Hee Gun (박희건) as Hwang Guk Soo

Baek family

• Lee Young Ha as Baek In Ho
• Jo Mi Ryung as Jung Yoon Sook

Cha family

• Kim Yong Gun as Cha Hyun Jae
• Park Joon Geum as Nam Yeo Kyung 
• Song Seon-mi as Nam Yeo-wool 

Other people

• Jun Mi Sun as Kim Mi Sook
• Yoon Joo Hee as Ye Jin
• Ye Seo Jin (예서진) as Seo Jin
• Heo Tae Hee as Choi Hyun Wook
• Lee Chan Joo (이찬주) as Oh Ha Na
• Jung Joo Ri as blind date woman (cameo)
• Kim Kyung Jin (김경진) as returning student (cameo) 

                                                        Hwang Tae Hee & Baek Ja Eun

         O casal principal é formado por Baek Ja Eun (UEE) e Hwang Tae Hee (Joo Won). Eles se conhecem quando Tae Hee a leva para a delegacia por engano e não se dão bem a princípio. No entanto, ele a ajuda a conquistar sua mãe quando o contrato desaparece e os dois começam a desenvolver sentimentos um pelo outro. Além disso, ele ajuda a limpar o nome dela, que está sendo acusada de ter entrado pela janela na faculdade com o dinheiro do pai, o que obviamente não é verdade. Aliás, o pai dela, Baek In Ho, é o personagem mais injustiçado da história toda. Ele é acusado de todos os crimes que vc possa imaginar e não cometeu nenhum!

          Este é o típico casal principal de qualquer drama e a sua única opção é se apaixonar por eles e torcer até o fim. E, como todo típico casal principal, obviamente eles são os que têm mais drama. Não vale a pena ficar aqui relatando tudo que acontece, porque muita coisa acontece, mas o que importa é que depois de muito drama eles têm um casamento perfeito (ou quase perfeito) e feliz. Aliás, o que mais tem nesse drama é casamento!!

          O interessante da história de Ja Eun, além do relacionamento com Tae Hee, é o relacionamento com Bok Ja, a mãe dos garotos. De inimigas mortais, elas desenvolvem uma incrível e emocionante relação de mãe e filha. 

                                                     Hwang Tae Bum &Cha Sooyoung

       Esse é o segundo casal mais fofo e, embora tenha começado com o pé esquerdo, tudo dá certo no final. Para aqueles familiarizados, essa história é parecida com a do drama taiwanês "Fated To Love You". Basicamente Sooyoung e Tae Bum não se dão bem no trabalho, mas bebem demais e passam a noite juntos. Consequentemente, Sooyoung fica grávida e exige que eles se casem. E é o que acontece, mas eles têm um contrato que diz que se em um ano eles não estiverem satisfeitos eles irão se separar, mas ninguém sabe disso. Mas é claro que convivendo juntos os dois se apaixonam, ou melhor, Tae Bum se apaixona por Sooyoung, porque Sooyoung sempre foi secretamente apaixonada por ele. O problema é que aparece uma ex-namorada dele e ele demora a perceber seus verdadeiros sentimentos e isso quase leva à separação do casal, mas no fim tudo dá certo. Mais uma história que terminou, ou melhor, começou, com casamento.

                                                      Hwang Tae Pil & Nam Yeo Wool

         Esse casal também é interessante, pois mais uma vez temos um tipo diferente de casal apresentado. Aqui temos uma "noona relationship", ou seja, uma relação amorosa entre um cara mais novo e uma mulher bem mais velha. Tae Pil é o maknae da família Ojakgyo, ou seja, o filho mais novo, e Nam Yeo Wool  é irmã da sogra do irmão dele. Confusão total! Obviamente as duas famílias são contra o relacionamento dos dois, primeiro por causa da idade e segundo por causa do "parentesco". Eles fingem que não está acontecendo nada entre eles, até finalmente resolverem lutar um pelo outro. Infelizmente, praticamente todos são contra e os dois se vêem obrigados a desistir, pelo menos por um tempo. Sim, os dois terminam separados na série, o que quebra todo o paradigma de finais felizes pros casais, no entanto fazem uma promessa de se verem novamente após 2 anos, quando Tae Pil planeja reaparecer bem sucedido na vida. Aqui temos um aspecto interessante. Se você acompanhar a série, não é difícil perceber que Tae Pil é o filho inútil, o único que não tem emprego fixo nem perspectivas. E vendo todos os irmãos se casarem, ele toma a decisão precipitada de se casar também.  Mas no fim das contas o amor dele por Yeo Wool o ajuda a amadurecer e ele resolve que tem que fazer alguma coisa da vida antes de lutar por ela. Eles são responsáveis pelas únicas cenas tristes do último episódio.

                                                       Hwang Tae Shik & Kim Mi Sook

          Mais uma vez vemos um tipo diferente de casal. Temos o típico casal sofredor (Tae Hee e Ja Eun), o casal que não se dá bem no início e é obrigado a se casar por causa de um bebê (Tae Bum e Sooyoung), o casal que envolve uma relação entre um cara mais novo e uma mulher mais velha e, finalmente, o casal quarentão. Mi Sook e Tae Shik não são tão interessantes quanto os outros 3 casais e confesso que pulei algumas cenas deles, mas obviamente você também torcerá por eles. Tae Shik passa metade da história apaixonado por uma mulher mais jovem e além disso descobre que tem um filho com uma ex-namorada. Ele e Mi Sook se aproximam aos poucos e se tornam bons amigos até finalmente Tae Shik perceber que gosta dela e os dois ficarem juntos.

Conclusão:

         No fim das contas, mesmo com seus altos e baixos, esse drama é altamente recomendado. Sinceramente, só comecei a assistir por causa da UEE (Baek Ja Eun), que é integrante do After School e ótima atriz, mas acabei conhecendo atores incríveis, como Joo Won (Tae Hee), Ryu Soo Young (Tae Bum), Choi Jung Yoon (Cha Sooyoung) e Kim Ja Ok (Park Bok Ja). Foi interessante assistir a um novo tipo de drama ao qual eu não estava acostumada, mas sinceramente não sei aguentaria assitir a outro "family drama", a não ser que tivesse atores tão bons e personagens tão cativantes quanto esses. A história é excelente e, apesar de 58 episódios serem um pouco cansativo, vale a pena acompanhar essa série.

           Liar Game é, simplesmente, minha série japonesa favorita (depois de Nodame Cantabile). Não há muito romance entre os dois protagonistas, por isso o que atrai o público é a história, que, por sinal, é muito bem bolada. Claro que tinha que ser baseado em um mangá, afinal a maioria dos bons jdramas são baseados em mangás. Realmente, o mangá continua sendo o grande trunfo dos japoneses.

Sem contar que a protagonista é uma das minhas atrizes favoritas, Toda Erika. *-* Com 2 temporadas, um filme, 2 curtas e futuramente um novo filme (infelizmente sem Toda Erika), esse jdrama é com certeza um sucesso.

Sinopse (minha versão): Kanzaki Nao é uma garota muito inocente, beirando a tolice, que acredita em tudo e todos. Um dia ela recebe 1 milhão de yen e acaba se vendo obrigada a participar de um jogo chamado "Liar Game", quando esse dinheiro é roubado. Neste jogo as pessoas, através de mentiras, podem ganhar e passar para as próximas fases ou perder e ficar endividados. Como Nao é completamente incompetente pra participar de um jogo em que as pessoas têm que mentir, ela pede ajuda a um hacker que acabou de sair da prisão, Akiyama Shinichi.

Cast

The Players

• Toda Erika as Kanzaki Nao
• Matsuda Shota as Akiyama Shinichi
• Kitamura Soichiro as Fujisawa Kazuo
• Wada Soko as Eto Koichi
• Iwasa Mayuko as Ishida Rie
• Sakamoto Makoto as Ono Wataru
• Morishita Yoshiyuki as Tsuchida Yasufumi
• Ippongi Shingo (一本気伸吾) as Makita Tomoyuki
• Otaka Hiroo as Kida Noriyuki
• Umishima Yuki as Takamura Yoshimi
• Doi Yoshio as Sajima Kenta
• Nakagome Sachiko as Aso Hiromi
• Izumi Masayuki as Okano Kenya
• Aoki Hajime as Kinoshita Keigo
• Mizuta Fumiko (水田芙美子) as Kawamura Chisato
• Hatakeyama Akiko (畠山明子) as Nozoe Keiko
• Yukishima Naoki (雪嶋直樹) as Sugawara Yuji
• Sakamoto Mitsunari (坂本三成) as Nishino Takahiko
• Kobayashi Kinako as Kayama Harumi
• Baba Yuki (馬場佑樹) as Hanayama Tetsuo
• Yoshimura Tamao (吉村玉緒) as Iimura Jun
• Kitahara Hitomi as Nakaya Kazuko
• Suzuki Kosuke as Fukunaga Yuji
• Suzuki Kazuma as Yokoya
• Taguchi Hiroko as Takada Michiko

     

Liar Game Team

• Watanabe Ikkei as Tanimura Mitsuo
• Kichise Michiko as Eri
• Haitani Emi (灰谷えみ)
• Uchida Yuka (内田ゆか)
• Someya Natsuko (染谷夏子)
• Kiyama Shigeo (喜山茂雄) as Leronira (voice)
• Hiratsuji Tomoko (平辻朝子)
• Kitaooji Kinya as Hasegawa

          Como o que move essa história não é o romance, eu fiquei com um pé atrás na hora de assistir. Me perguntava 'será que isso vai ser bom?' Mas o fato é que a sinopse era interessante demais pra eu deixar essa série passar. E ainda bem que resolvi assistir a Liar Game, porque é um drama com personagens complexos e cativantes, principalmente os protagonistas, e os jogos são tão interessantes que você se pega discutindo consigo mesma sobre determinado jogo. Mas alguns jogos são tão complexos que você provavelmente vai demorar a entender a lógica por trás deles. Algumas vezes eu fiquei um pouco confusa, mas deixei pra lá e continuei acompanhando. Quando fui ver o drama pela 2a vez, no entanto, consegui entender tudo. Portanto, acho que é uma série pra se assistir mais de uma vez se você quiser pegar todos os detalhes, mas ela é tão viciante que com certeza isso não será problema.

          Embora o que chame a atenção seja a história, não tem como assistir a esse jdrama sem torcer pros dois protagonistas ficarem juntos. A química entre eles é simplesmente perfeita. Nao claramente gosta de Akiyama, embora seja inocente demais pra perceber, e ele é muito frio mas provavelmente também gosta dela. Infelizmente, no último filme da série, que ainda está sendo produzido, a protagonista Nao não está presente. Sim, eu também fiquei revoltada. Como assim?????? Inventam uma nova personagem pra ser a nova protagonista e interagir com Akiyama, o que não faz o menor sentido, depois de 2 temporadas e um filme convivendo com Nao e Akiyama. Felizmente, acredito que não haverá romance entre Akiyama e a nova garota.

          O interessante de Liar Game, sem dúvida alguma, são os jogos, a lógica por trás deles e como os jogadores manipulam os jogos pra conseguirem ganhar. Akiyama, com sua inteligência extrema, joga ao mesmo tempo por ele e por Nao, enquanto a garota acredita em todos os mentirosos que aparecem pela frente e sempre entra em encrencas, tendo que contar com a ajuda de Akiyama pra sair delas. Um dos personagens mais notáveis é Fukunaga, que ao longo da série desenvolve uma estranha amizade com Nao. Ao mesmo tempo em que parece ter algum afeto por ela, trai a confiança dela todas as vezes! Chega até a ser engraçado como ela sempre confia nele e ele a trai. Eu sempre gritava com o computador "Nao, sua idiota, como você foi acreditar nele de novo??????" Mas, infelizmente, ela nunca me ouviu.

          Essa é uma boa série que só incomoda pela falta de romance, mas, como eles têm algumas interações fofas e a história é muito interessante, a gente perdoa. Acredito que seja um drama para todo tipo de público e altamente recomendo essa história. Vejam porque não irão se arrepender. Muita ação e jogos psicológicos esperam por você.

O fascínio da minha geração (nascidos entre o final dos anos 80 e o início dos anos 90) pela cultura asiática começou com o Japão, graças a seus famosos desenhos chamados de anime. Desenhos como Cavaleiros do Zoodíaco e Sailor Moon marcaram época e, mesmo as crianças que posteriormente criaram um preconceito com relação aos animes, eram fãs inveterados das duas séries. Com o sucesso crescente dos animes ao longo dos anos, o Japão conseguiu, com sucesso, expandir sua influência no ocidente. Hoje o preconceito em relação a mangás e animes diminuiu e eles são vistos como produtos normais no mercado.             Conforme a minha geração cresceu, ela se dividiu em 2 grupos: os que gostavam de animes (otakus) e aqueles que abandonaram os animes e praticavam bullying contra aqueles que gostavam. Infelizmente, a realidade da época - cheia de preconceitos contra tudo que vinha do oriente - era essa. Gostar de anime era sinônimo de ser retardado. Hoje essa realidade já mudou um pouco, embora ainda haja esse dualismo. Mas o que importa nessa análise é o que aconteceu com o primeiro grupo ao longo dos anos.    Graças aos animes, o jpop (pop japonês) adentrou as casas de todos esses jovens e fez muito sucesso entre eles. Vale ressaltar que um dos artistas de jpop que fez muito sucesso entre os jovens foi a cantora BoA, que muitos nem sabiam mas é na verdade coreana, embora também cantasse em japonês. Sim, o início da hallyu wave (processo de expansão da cultura coreana) no Japão. Com o tempo, no entanto, a maior parte dessa geração começou a trocar os animes pelos live actions e filmes com pessoas de carne e osso. Não é que eles tenham parado de gostar de animes, mas apenas procuraram produtos novos no mercado que tivessem algo de diferente a oferecer. Digamos que já estavam entediados com os animes. Graças ao tédio dos otakus, em pouco tempo os jdramas, novelas japonesas, também viraram febre entre os antigos fãs de animes. Neste ponto, temos novamente uma dicotomia. Formam-se então 2 grupos: aqueles que continuaram fiéis à cultura japonesa e os que migraram para a cultura de outros países asiáticos. É interessante perceber que muitos migraram diretamente da cultura japonesa pra coreana, mas apenas há no máximo 4 anos, pois foi nessa época que a Coréia do Sul começou a exportar efetivamente sua cultura para o ocidente. Nesse meio tempo, muitos, como eu, migraram para a cultura de Taiwan e passaram a assistir aos twdramas. A diferença de qualidade e atuação entre jdramas e twdramas era notável, com estes sendo superiores àqueles. Os dramas taiwaneses viraram a nova febre dos ex-otakus, mas as músicas não fizeram tanto sucesso e não conseguiram conquistar o público dos dramas (exceto por mim e mais alguns gatos pingados que adoramos música taiwanesa).     

Novamente, o tempo leva ao ostracismo e os então fãs de dramas taiwaneses conheceram os kdramas (dramas coreanos).  O primeiro kdrama a que assisti foi Goong e, embora eu tenha adorado, não foi o suficiente para me fazer mudar definitivamente para kdramas. Mas uma coisa era fato! Se a qualidade cinematográfica dos twdramas era superior a dos jdramas, a qualidade das superproduções conhecidas como kdramas era incomparável. E, aos poucos, o público migrou para kdramas e a cultura coreana, seja aquele que continuava fiel aos japoneses ou aquele que migrou para os taiwaneses. E me arrisco a dizer que a cultura coreana chegou para ficar, pois os únicos países asiáticos com estrutura para concorrer com a Coréia do Sul são Japão e Taiwan. Muitos perguntarão: e a China, a futura nova potência mundial? A China, realmente, produz filmes excelentes, mas isso não se reflete em seus dramas que não chegam nem perto da qualidade cinematográfica e de atuação das produções coreanas. E não acredito que algum dia eles revertam essa situação, até porque não parece haver um real interesse na produção de dramas. Quanto à Coréia do Sul, não apenas suas séries conquistaram o público, mas também suas músicas. Na verdade, o kpop conseguiu conquistar mais fãs do que os kdramas e muitas pessoas que são fãs de kpop nem mesmo assistem a kdramas. Com músicas que agradam a todos os gostos, como baladas, pop “cute”, pop eletrônico, pop-rock e até mesmo pop-indie, o kpop conquista um público cada vez maior. São milhões de pessoas pelo mundo que idolatram os artistas coreanos e é claro que a indústria de entrenimento sul-coreana está aproveitando a oportunidade e levando seus artistas para fazer shows por todos os continentes. Eu, particularmente, espero que o kpop faça cada vez mais sucesso e que, um dia, eu tenha o prazer de ver SNSD e CNBlue fazendo shows no Rio, afinal já passei da fase de só gostar do que é underground, embora ainda só goste de coisas que a maioria não gosta, como música clássica, metal, pop europeu e pop asiático.                               

 Assim como tudo no mundo, os gostos das pessoas evoluem, lembrando, antes que alguém reclame, que evoluir não significa melhorar ou piorar, mas apenas uma mudança ao longo do tempo. E foi assim que o público que começou como fã de anime evoluiu para o público que idolatra cantores coreanos. Foi um processo que durou mais de 10 anos que na idade geológica não significa nada, mas na indústria do entretenimento pode ser considerado um longo tempo. Agora resta esperar e ver se a Coréia do Sul realmente chegou para ficar.

                   AKB48 (japonês)                                                     SNSD (coreano)

Sinopse (minha versão): Kim Boong Do (Ji Hyun Woo) é um acadêmico da Era Joseon partidário da rainha In-Hyun que, em posse de um talismã mágico, consegue se transportar para o ano de 2012 sempre que sua vida está em perigo. No futuro ele conhece a atriz novata Choi Hee Jin (Yoo In Na) que está interpretando a rainha In-Hyun em um drama.

Cast:

• Ji Hyun Woo as Kim Boong Do
• Yoo In Na as Choi Hee Jin
• Kim Jin Woo as Han Dong Min
• Ga Deuk Hi as Jo Soo Kyung
• Park Young Rin (박영린) as Yoon Na Jung
• Jo Dal Hwan as Chun Soo
• Uhm Hyo Sup as Min Ahm
• Lee Kwan Hoon (이관훈) as Ja Soo
• Jin Ye Sol as Yoon Wol
• Ji Nam Hyuk (지남혁) as Han Dong
• Seo Woo Jin as King Sukjong
• Kim Hae In as Queen In Hyun
• Choi Woo Ri (최우리) as Jang heebin
• Kim Won Hae (김원해) as Officer Hong
• Kim Kyul (김결) as Young Myung
• Yang Jae Hee (양재희) 

Eu comecei a ver esse drama porque sou fã da Yoo In Na, e foi realmente uma agradável surpresa. Diferente de todas as séries com viagem no tempo como tema, nesta o protagonista é capaz de viajar no tempo sempre que quiser, portanto vemos ele participando dos acontecimentos da Era Joseon  e do futuro a pleno vapor.

O casal formado por Hee Jin e Kim Boom Do é simplesmente o casal mais fofo e amoroso de todos os tempos de todas as séries já feitas no mundo. Não precisava nem de história, se só me apresentassem o casal eu já estaria satisfeita. Mas além de apresentarem o casal perfeito, ainda desenvolvem uma história perfeita com todos os detalhes trabalhados minuciosamente para oferecer ao espectador uma bela história de amor e aventura com pitadas de ação, em que não há um detalhe sequer que se possa contestar. O diretor e toda a equipe de roteiristas estão de parabéns. Essa foi a primeira série perfeita, sim perfeita, em todos os detalhes, a que já assisti.

Numa história como essa é difícil imaginar um final feliz. No entanto, depois de bastante drama no final da história, eles conseguem sim nos entregar um final feliz e que, apesar de um pouco forçado, fez todo o sentido.

Como a série só tem 16 episódios, o andamento da história é relativamente rápido, com muitos beijos e muita ação em praticamente todos os episódios. Há um pouco de tudo: comédia, drama, ação. Além disso, deve-se destacar a trilha sonora, que, apesar de não ter músicas viciantes, como um todo faz o papel de enfatizar as emoções passadas por cada cena. As escolhas musicais, assim como o roteiro num todo, foram bastante coerentes.

E de fã de Yoo In Na eu virei fã de Ji Hyun Woo também, que descobri nesse drama. Por sinal, não tem como terminar a série sem torcer pra que esses dois fiquem juntos na vida real. Hee Jin e Kim Boom Do deveriam ser eleitos o melhor casal de todos os tempos, embora, é claro, haja vários outros no páreo.

Infelizmente, a série foi exibida num canal de tv a cabo e por isso não teve a mesma importância dada a outros dramas, mas mesmo assim fez muito sucesso na Coréia do Sul.

Mais do que uma série com romance e aventura, Queen In Hyun's Man também é uma aula de história. Logo no início, já me interessei por toda a história da Era Joseon e fui pesquisar sobre a rainha In Hyun, o rei Suk Jong e Lady Jang Hee Bin. Mais do que entretenimento, essa foi uma série que contribuiu pra minha formação cultural e acadêmica, definitivamente. Parece piada, mas é sério. Eu realmente estudei a fundo sobre o reinado do rei Suk Jong. Se eu fosse historiadora em vez de bióloga, com certeza teria sido ainda mais útil.

Recomendo, portanto, essa série a todos, principalmente àqueles que gostam de romance, história e aventura. É uma ótima pedida e merece mais atenção.

Pequeno resumo sobre o contexto do reinado de Suk Jong na série para quem está perdido:

Eu não sei se um acadêmico chamado Kim Boom Do existiu realmente, porque não consegui achar nada sobre ele. No entanto, basicamente a história se passa na época em que o rei Suk Jong estava tentando retornar a então deposta rainha In Hyun à sua posição. A rainha In Hyun havia sido deposta em favor do filho de outra consorte do rei Suk Jong, a consorte Jan Hee Bin. Este filho seria coroado, após a morte o pai, mas o rei voltou atrás em sua decisão. No entanto, Jang Hee Bin tentou de tudo para impedir que In Hyun voltasse a ser rainha, culminando com o assassinato desta por alguém que todos julgam ser Jang Hee Bin, porque antes de morrer In Hyun aponta para um aposento onde Jang Hee Bin encontrava-se rindo e bebendo com outras pessoas. Suk Jong condenou, então, Jang Hee Bin à morte por envenenamento.

Onde assistir: http://viki.com

OBS: Só um adendo muito feliz! Os atores principais de Queen In Hyun's Man, Yoo In Na e Ji Hyun Woo estão juntos na vida real. Acabaram de assumir o romance publicamente praticamente numa cena de kdrama. Finalmente um casal que eu amo que fica junto na vida real!!! Ok, também teve Lee Min Ho e Park Min Young, mas eles já estão separados. Infelizmente, os 2 mal começaram o romance e Ji Hyun Woo terá que prestar serviço militar obrigatório a partir de julho. T.T Bom, espero que isso não atrapalhe o casal.

70s

• Jang Geun Suk as Seo In Ha
• Im Yoon Ah as Kim Yoon Hee
• Kim Si Hoo as Lee Dong Wook
• Son Eun Seo as Baek Hye Jung
• Seo In Guk (서인국) as Kim Chang Mo
• Hwang Bo Ra as Na In Sook 

2012

• Jang Geun Suk as Seo Joon (In Ha's son)
• Im Yoon Ah as Jung Ha Na (Yoon Hee's daughter)
• Kim Si Hoo as Lee Sun Ho (Dong Wook's son)
• Jung Jin Young Seo In Ha (Seo Joon's dad)
• Lee Mi Sook as Kim Yoon Hee (Ha Na's mom)
• Kim Young Kwang as Han Tae Sung
• Oh Seung Yoon as Jo Soo
• Park Se Young (박세영) as Lee Mi Ho (Sun Ho's younger sister)
• Lee Chan Ho as Jang Soo
• Shin Ji Ho (신지호) as In Sung
• Kwon In Ha (권인하) as Lee Dong Wook
• Yoo Hye Ri as Baek Hye Jung
• Park Ji Il as Kim Chang Mo
• Seo In Guk (서인국) as Kim Jeon Sul (Chang Mo's nephew)

Assim como Fashion King, conta com uma idol do SNSD (Girls Generation) como atriz e foi exibida na mesma época. Mas ao contrário de FK, Love Rain tem uma história consistente, muito bem trabalhada e com personagens cativantes. Exatamente por isso é difícil entender por que Fashion King teve uma audiência mais alta, na Coréia, do que Love Rain.

A sinopse é muito parecida com a do filme The Classic, tendo inclusive gerado polêmica de que a série seria plágio do filme. Em Love Rain um jovem casal se apaixona nos anos 70, mas , por desencontros da vida, não conseguem ficar juntos. Nos dias atuais, no entanto, seus filhos vão se apaixonar e repetir a história de amor dos pais, mas dessa vez terão a chance de mudar o seu final. No filme The Classic a sinopse é basicamente a mesma, embora os detalhes das tramas sejam diferentes. Plágio? Pode ser, mas a série tem uma qualidade bem superior.

Tanto o casal jovem dos anos 70 quanto os seus filhos em 2012 são interpretados por Yoona (SNSD) e Jan Geun Suk, que fazem um trabalho excelente na dobradinha, interpretando personagens com personalidades completamente diferentes, embora eu deva destacar que a atuação de Jan Geun Suk foi bem superior a de Yoona.

O 1o casal é formado por Yoon Hee (Yoona) e In Ha (Jan Geun Suk) que acabam envolvidos num triângulo amoroso com um amigo de In Ha. Essa 1a fase dura apenas 4 episódios, o que foi o tempo perfeito para introduzir o casal sem ficar chato, porque afinal o foco vão ser os filhos deles. Vale ressaltar a fotografia memorável e a perfeita retratação da Coréia do Sul dos anos 70.

Na 2a fase temos 2 casais principais, os pais agora interpretados por atores veteranos e os filhos, Ha Na (Yoona) e Suh Joon (Jan Geun Suk). Como é de se esperar, dentre muitos obstáculos, o principal é o amor dos pais. Felizmente depois de muita enrolação temos um final feliz para o 2o casal, com casamento e tudo. O 2o casal é o típico casal fofo que todo mundo quer ver junto, a ponto de torcer contra os pais quando estes atrapalham a relação deles.

O que também chama a atenção é a trilha sonora, principalmente as músicas gêmeas Sarang Bi, cantada por Jan Geun Suk, e Because It's You, interpretada por Tiffany do SNSD. São as típicas músicas em que não importa a cena em que sejam tocadas, vão te emocionar. É fato.

Esse drama foi uma megaprodução que chamou a atenção pelo elenco, a fotografia e a trilha sonora, mas que infelizmente não teve uma audiência muito boa na Coréia, embora esteja fazendo sucesso no exterior. Love Rain, definitivamente, merece atenção.

Onde assistir: http://dramacrazy.net
http://viki.com
http://mysoju.com
http://dramafever.com

Sinopse (minha versão): A história se passa em 1937, quando o Japão invade Nanjing na China. Um agente funerário americano (Christian Bale) encontra refúgio numa igreja, se fazendo passar por padre, e protege as estudantes do local e algumas prostitutas. Juntos eles enfrentam os horrores da guerra e tentam escapar.

Directed by Zhang Yimou
    Christian Bale as John Miller
    Ni Ni as Yu Mo
    Zhang Xinyi as Shu
    Tong Dawei as Major Li
    Atsuro Watabe as Colonel Hasegawa
    Shigeo Kobayashi as Lieutenant Kato
    Cao Kefan as Mr. Meng
    Huang Tianyuan as George Chen
    Han Xiting as Yi
    Zhang Doudou as Ling
    Yuan Yangchunzi as Mosquito
    Sun Jia as Hua
    Li Yuemin as Dou
    Bai Xue as Lan
    Takashi Yamanaka as Lieutenant Asakura
    Paul Schneider as Terry

Antes de mais nada, estou tentando me recompor após me debulhar em lágrimas por mais de 2 horas. Vale lembrar que o filme é do mesmo diretor de Lanternas Vermelhas (1991), o que por si só já garante a excelente qualidade.

O filme já começou bem, pelo menos para mim, porque adoro filmes interraciais e havia chineses, japoneses e americanos presentes. As primeiras cenas são bastante chocantes e violentas, mas cumprem seu papel de retratar os horrores da guerra vividos pelos soldados. Uma das protagonistas, a estudante Shu, narra a história e conta como os chineses estavam despreparados para aquela batalha, inclusive usando tática de escudo humano!! Logo no início, a cidade é sitiada, os chineses derrotados e só sobra um soldado que, diga-se de passagem, é um dos grandes heróis do filme. Altruísta, salva um jovem soldado e as estudantes de serem estupradas e ainda mata dezenas de soldados, antes de encontrar seu destino fatal. Como um homem sozinho conseguiu tudo aquilo? Só em filme mesmo! 

O agente funerário John (Christian Bale) começa como um personagem devasso e ganancioso que, assim como a maioria dos homens em guerra, quer apenas se embebedar e deitar com prostitutas, mas a tentativa de estupro das estudantes por parte dos japoneses desperta algum senso de honra e um instinto paternal nele e, numa cena memorável, ele tenta protegê-las. Christian Bale desempenhou um ótimo papel, embora tenha sido a atriz Ni Ni (Yu Mo) quem roubou a cena.Yu Mo mostrou às meninas do convento que as prostitutas eram pessoas como quaisquer outras, ou até melhores, e nos emocionou milhares de vezes ao longo do filme. Yu Mo é a típica personagem originalmente inocente que, por tragédias da vida, acaba sendo obrigada a seguir um triste e terrível destino. Além disso, ela também salva Christian Bale de não ter com quem conversar, pois é quem fala melhor inglês e a maior parte dos diálogos do ator é com ela. 

Por sinal, Christian Bale é uma espécie de adendo para atrair mais público e agradar ao público ocidental. Vide o cartaz com o nome dele enorme em destaque sem nem mesmo o nome de Ni Ni aparecendo. Mas é óbvio que isso é só um detalhe. A presença de Christian Bale em nada atrapalha ou desmerece o filme, pelo contrário.

No mais, o garoto que cuida da Igreja também tem uma participação crucial, principalmente no final. Nenhuma das meninas do convento tem alguma importância individualmente, com exceção de Shu, que também nem aparece tanto assim. Mas o conjunto delas é crucial, pois é essa inocência delas que desperta os melhores sentimentos nos corações de vários personagens, como John, Yu Mo e as prostitutas, o menino do convento e o soldado do início. Várias pessoas se sacrificam para que elas possam escapar e viver uma nova vida, sem perder sua inocência.

A única coisa que me incomodou foi não saber o que acontece com a prostitutas e o menino no final, embora não precise ser muito esperto para deduzir, *SPOILER* mas eu me recuso a aceitar que todos tenham sido estuprados e morrido e que nem uma única alma tenha escapado. *FIM DO SPOILER*
Como esperado do diretor de Lanternas Vermelhas, a história e também a fotografia são memoráveis.Todos os detalhes foram minuciosamente trabalhados e nos proporcionaram um bom entretenimento. Triste, muito triste, mas excelente.

OBS: O título não foi traduzido ao pé da letra, mas pondo minhas aulas de chinês em prática, eu estava pensando sobre ele:  "Jīn líng shí sān chāi". "Shí san" significa 13, portanto eles omitiram o número 13. Não entendo por que fizeram isso, já que faz todo sentido, embora só vamos entender no final do filme. São 13 flores, 13 heróis que salvam as garotas do convento. Pôr o 13 na tradução não é primordial, mas teria sido interessante, pois quando chegasse ao final, a primeira coisa que o público pensaria seria "ahh, por isso o título". Já com os títulos "Flores da Guerra" ou "Flores do Oriente", o público pode pensar que se refere a todos os personagens do filme que sofreram com a guerra e não apenas aos 13. Mas enfim, não faz muita diferença no final das contas, já que o filme também tem outros heróis além dos 13.

Essa semana terminou um dos dramas mais estranhos a que já assisti em toda a minha vida, Fashion King. A história que tinha a premissa de um drama sobre designers e o mundo da moda acabou virando uma história sobre vingança, disputa por poder e psicopatas. Fashion King conseguiu o que nenhuma outra série na história mundial jamais conseguiu: fazer com que degostássemos de quase todos os personagens, inclusive os 4 protagonistas. Apesar disso, a série, que começou bem pacata e entediante, conseguiu nos entreter e conquistar aos poucos.

Quase abandonei esse drama no primeiro episódio, porque foi o pior episódio que já vi. O protagonista masculino (Young Gul) tinha tantos defeitos de caráter que se tornou insuportável. Os outros 3 protagonistas não ficam pra trás. Lee Ga Young parecia ser a típica protagonista inocente e sofredora que nos conquista no primeiro episódio, mas sua personagem foi se tornando indecisa e inconstante. Jae Hyuk, no início, dava pra aturar, porque ele era só um playboy mimado, mas aos poucos ele foi mostrando que na verdade era um psicopata capaz de tudo por poder, pela mulher amada e pra derrotar seus inimigos. Já Choi Anna era extremamente psicótica e obcecada pelos homens na sua vida, primeiro Jae Hyuk e depois Young Gul, mas também fazia de tudo para se dar bem, mesmo que isso significasse trair um deles. Young Gul começou como um playboy pobretão e egoísta que levava uma vida sofrida, mas, depois de começar a se dar bem no mundo da moda, foi levado à loucura pelo dinheiro, o poder e sua sede de vingança. Acho que só pelas descrições ninguém viraria fã de nenhum desses personagens, mas são estes os 4 protagonistas da trama.

Após um primeiro episódio caótico, a série começa a melhorar e nos conquistar aos poucos e lá pelo episódio 8 você provavelmente já estará viciado em Fashion King, por piores que sejam os personagens. 

Obviamente a história tem um quadrado amoroso entre os 4 protagonistas. Jae Hyuk, que era completamente obcecado por Choi Anna, encontra em Lee Ga Young sua nova obsessão. Young Gul gosta de Lee Ga Young, mas não admite por medo de se machucar. Lee Ga Young é completamente apaixonada por Young Gul e nunca dá reais esperanças a Jae Hyuk. E Choi Anna é preterida pelos 2 homens por quem é obcecada.

O grande problema desse drama é que eles esqueceram que a história era sobre jovens designers. Lee Ga Young, que era um prodígio e tinha o sonho de ser uma grande designer, do nada virou alguém que não sabia mais o que queria fazer e que botava questões pontuais acima do seu objetivo final.  No fim das contas, a história foi menos sobre design e mais sobre os podres dos bastidores do mundo da moda, com disputas por poder entre empresas, traições e até assassinatos. E, claro, muito personagem desequilibrado fazendo besteira.

Uma das personagens mais detestáveis da trama é Madame Jo que criou Lee Ga Young aos mesmos moldes da madrasta malvada da Cinderella, depois da morte da mãe de nossa protagonista. A mãe dela era a verdadeira dona da empresa que Madame Jo administra, mas, de alguma forma, Madame Jo conseguiu passá-la para seu nome e Lee Ga Young ficou sem nada. Mais pra frente, Young Gul recupera a loja para Ga Young, chegando a cogitar que Madame Jo possa ter matado a mãe dela, mas esse que poderia ter sido um drama para ser focado nos últimos episódios praticamente não sai do papel. Ela é ameaçada algumas vezes e cede a loja e nunca chega a pagar por todas as maldades que fez. 

*SPOILER BOMBÁSTICO*

Falando em lição de moral, nenhum dos personagens recebe alguma. No fim das contas, Choi Anna parece ter sido bem sucedida, apesar de ter ficado sem os 2 homens, mas ela parece estar melhor assim. Jae Hyuk acaba vencendo Young Gul, que foge pra New York, abandonando mais uma vez aqueles que dependem e gostam dele, porque é isso o que ele mais faz, assim como fizeram com ele. Ga Young, julgando ter sido abandonada, aceita o convite de Jae Hyuk para ir a New York com ele e voltar para a faculdade de moda. Obviamente Jae Hyuk esconde uma carta com uma passagem de avião que Young Gul mandou pra ela e, quando os 2 chegam juntos sorrindo, Young Gul vê tudo e protagoniza uma dramática cena, em que chora, esperneia e joga roupa pra tudo quanto é lado. Young Gul, na verdade, é o único que recebe uma lição por ter criado tantos inimigos ao longo do caminho. Numa cena a la Shakespeare, ele se encontra numa piscina em sua cobertura em New York, vestido com um casaco branco e peludo, simbolizando riqueza, e liga para Lee Ga Young dizendo que sente sua falta. Eis que aparece um homem desconhecido, aponta uma arma para a cabeça dele e dá um tiro certeiro no exato momento em que Lee Ga Young diz "também sinto sua falta".  QUE RAIOS DE FINAL É ESSE? 

Há muitas especulações em torno de quem teria matado Young Gul. O suspeito mais provável é Jae Hyuk que provou ser um psicopata total e, estimulado pelo pai que queria apagar Young Gul da história, poderia ter praticado tal ato. Madame Jo pode ter matado a mãe de Lee Ga Young, o que nunca saberemos, mas é improvável que tenha mandado matar Young Gul, já que ele já estava fora do mundo da moda e ela já tinha perdido a loja. Havia uns gângsters no início da história a quem Young Gul devia dinheiro, mas qualquer dívida que ele tivesse teria sido facilmente quitada com o dinheiro que ele tinha. E, pasmem, muita gente acha que foi Lee Ga Young, porque ela sorri ao falar que sente falta dele logo depois do tiro, como se não tivesse ouvido e seria impossível ela não ter ouvido. Mas a atriz desmentiu dizendo que no script não dizia nada. Mas é óbvio que não vai dizer, né, minha filha! A verdade é que nem os roteiristas sabem quem matou Young Gul. Eles só quiseram fazer um final bombástico e dramático. Mas não tem muito suspense... é bem óbvio que foi o Jae Hyuk que mandou matá-lo pra poder manter a Lee Ga Young com ele. O que seria surpresa é se Ga Young estivesse envolvida. 

*FIM DO SPOILER*

No fim, nenhum dos personagens aprendeu com seus erros. Supostos vilões ou, no mínimo, antagonistas conseguiram se dar bem e os supostos bonzinhos, que de bonzinhos não têm nada, não tiveram um final lá muito feliz. Depois de assistir a isso, fica aquela sensação de final de novela da Globo de que passaram a mensagem "o crime compensa". No mais, foram poucas as cenas que me emocionaram, talvez por eu não me importar com nenhum dos personagens, mas foram muitas as cenas que me deixaram perplexa com aquela cara de "que raios é isso?" .

Onde assistir: http://dramacrazy.net
http://viki.com
http://mysoju.com
http://dramafever.com

Sinopse: My Black Mini Dress é uma história sobre 4 amigas de 24 anos que acabaram de se formar na faculdade. Yoo-min ainda não sabe o que quer fazer, mas de alguma maneira consegue um trabalho como escritora de apoio. Hye Ji está ocupada se divertindo e vivendo a vida como alguém da alta sociedade, mas acaba sendo descoberta um dia e se torna uma celebridade. Soo-Jin é a que tem mais inveja de Hye-Ji, pois, apesar de tentar muito, não consegue se tornar atriz. Min-hee tem pais ricos e vive sem preocupações, porém seus pais estão se divorciando e ela agora quer estudar fora do país.

Elenco: Yoon Eun-hye (Yoo Min)

Park Han-byeol (Hye Ji)

Cha Ye-ryeon (Soo Jin)

Yoo In-na (Min Hee)

Dong Ho

Lee Yong-woo

     Esse é um daqueles filmes que todo mundo que acabou de sair da faculdade deveria assistir. Basicamente retrata as dúvidas, indecisões e frustrações pós-faculdade por que todos passamos. E agora, o que fazer? Arranjar um emprego? Estudar no exterior? Fazer um mestrado? Uma nova faculdade? Ao mesmo tempo, você se afasta cada vez mais dos seus amigos, pois cada um segue um rumo diferente. Sempre tem aquela pessoa que tira a sorte grande, se destaca mais do que as outras no ramo profissional e é invejada por todos. Também há aquela pessoa perdida que não faz nem ideia do que vai fazer. Ou a desempregada que, por mais que tente e até saiba o que quer, não consegue arranjar nada. E a que vai fazer um mestrado ou porque quer se especializar ou porque simplesmente não tem perspectiva alguma. Essas típicas personagens da vida real são também as 4 protagonistas dessa trama.

        O filme, como não poderia ser diferente, tem início na cerimônia de graduação da faculdade de artes cênicas e uma festa pós-colação. As 4 garotas de 24 anos estão atônitas e só o que querem é festejar o início de uma nova vida, mas elas não imaginam que terminar a faculdade não traz felicidade. Dez meses depois, ainda estão perdidas, acabadas e só pensam em festas e compras. Entretanto, a falta de dinheiro começa a fazer diferença, menos para Min Hee, cujos pais são ricos. Yoo Min acaba aceitando um emprego de roteirista de apoio, Min Hee resolve que quer estudar no exterior, quando seus pais se divorciarem, e começa a estudar inglês. Soo Jin está falida e não é talentosa o suficiente, não conseguindo nem papel pequeno para as piores peças, mas consegue um emprego numa escola falsificando suas qualificações. Hye Ji, que nunca quis trabalhar, é descoberta por um olheiro e vira uma atriz famosa, mas tem que enfrentar as provações de uma novata. A crise dos 20 e poucos anos atinge a todas e deixa a amizade delas por um fio. Há outras subtramas na história, como o "romance" de Yoo Min e uma estranha amizade com uma garota que ela conheceu no colegial, um menino mais jovem que é apaixonado por Min Hee e o escândalo de Hye Ji.

       Obviamente, como isso é um filme, o final é relativamente feliz. Todo mundo encontrou uma estabilidade no caminho que seguiu mesmo que não esteja totalmente feliz, exceto por Yoo Min que termina o filme desempregada, o que não é ruim, já que leva um pouco de realidade ao filme. Mas pelo menos a amizade das 4 é renovada e permanece inabalável.

          Achei interessante fazer um review sobre esse filme, afinal também acabei de terminar a faculdade e me encontro na casa dos 20 e poucos anos. Me identifiquei um pouco com todas, menos Hye Ji, porque ela é a típica garota fútil e metida e é óbvio que eu não vou virar uma atriz mega famosa da noite para o dia. Aliás, por que o futuro mais brilhante teve que ser de uma garota como ela? No filme, até gosto dela, mas na vida real seria a típica garota que odiaria. Mas enfim... Me identifiquei com Soo Jin por causa da inveja que ela sente de Hye Ji, afinal sempre bate aquela inveja quando você vai checar seu amigo no facebook e descobre que ele agora é super bem-sucedido. E quem diz que não sente inveja está mentindo. Min Hee é mais parecida com o meu eu de antigamente, uma garota inocente, cheia de sonhos e expectativas. Já Yoo Min é mais parecida com o meu eu atual que, por mais que faça alguma coisa, parece que falta algo. Recomendo este filme a todos que acabaram de terminar a faculdade. Vale a pena! Não tem como não se identificar.